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Marinha estuda Sivam do mar para vigiar petróleo

Da Agência Estado Via G1

A vigilância de jazidas de petróleo de 70 bilhões de barris, depósitos de manganês, cobre, cobalto, níquel, ouro, diamante, enxofre, monazita, minerais estratégicos e a reserva de recursos pesqueiros será feita por meio de uma rede de sensores eletrônicos distribuídos ao longo dos 4,5 milhões de quilômetros quadrados, a porção do Atlântico Sul sob controle do País. A área equivale a mais da metade do território nacional. Ainda "em forma de projeto", segundo o comandante da Marinha, almirante Júlio Moura Neto, o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul é comparável ao Sivam, criado para monitorar a Amazônia.

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Um amplo programa de reequipamento, com execução prevista para o período de seis anos entre 2008 e 2014, prevê a compra de 27 navios-patrulha de 500 toneladas, a construção de um novo submarino convencional e a modernização dos cinco navios do tipo em uso atualmente. Cuida, também, da aquisição de torpedos, helicópteros, patrulheiros oceânicos, embarcações de escolta e de uso em grandes rios, além da revitalização de parte da frota - inclusive do porta-aviões São Paulo - e a atualização tecnológica de 12 dos 23 caças Skyhawk, contratada da Embraer.

O Comando da Marinha não arrisca previsões de investimento. Mas, segundo fornecedores internacionais ouvidos pelo Estado na Europa e nos Estados Unidos, o Sistema de Gerenciamento em desenvolvimento pode custar US$ 2 bilhões. O valor, todavia, depende das especificações técnicas, das dimensões do conjunto e do cronograma das etapas de implantação.



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Marinha descarta repassar tecnologia nuclear

Da Agência Estado Via G1

O Brasil pode cooperar na área nuclear com a Argentina, a Índia e com qualquer outro país, mas não repassará a tecnologia de enriquecimento de urânio que desenvolveu nos últimos 29 anos, defendeu nesta semana o comandante da Marinha do Brasil, almirante Júlio Soares Moura Neto.

Mesmo ausente nas mesas de negociação dos acordos bilaterais, a Marinha observa essas discussões à distância para não permitir que se abra nenhum precedente nesse princípio, sobretudo nas negociações iniciadas neste ano, por iniciativa direta dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner, da Argentina, em torno da criação de uma empresa binacional de enriquecimento de urânio. "Na cooperação do Brasil com a Argentina na área nuclear não haverá transferência de tecnologia. Essa é uma área sensível. Nenhum país compartilha seu conhecimento sensível", afirmou o comandante.