MiG-29A/B «Fulcrum A»
Caça de superioridade aérea (MiG-MAPO)
Fonte: área Militar

Dimensões:Motores/ Potência
Comprimento: 17.37 M
Envergadura: 11.36 M
Altura: 4.73
2 x motores Klimov/Sarkisov RD-33
Potência total: 17000 Kgf
Peso / Cap. carga Velocidade / Autonomia
Peso vazio: 10900 Kg
Peso máximo/descolagem: 18500 Kg
Numero de suportes p/ armas: 7
Capacidade de carga/armamento: 3000 Kg
Tripulação / passageiros: 1
Velocidade Maxima: 2400 Km/h
Máxima(nível do mar): 1100 Km/h
De cruzeiro: 1200 Km/h
Autonomia standard /carregado : 700 Km
Autonomia máxima / leve 1500 Km.
Altitude máxima: 18000 Metros


A tabela de comparações de características foi removida temporariamente

Canhões
- 1 x 30mm GSh-30-1 (Calibre: 30 )





O Mikoyan MiG-29 (nome de código da NATO Fulcrum ) é um caça utilizado em combate aéreo avançado. Desenvolvido no início da década de 1970, entrou ao serviço da União Soviética em 1983 e manteve-se operacional até aos dias de hoje na Força Aérea Russa, bem como nos países para onde foi exportado. O MiG-29A é a primeira versão do MiG 29. Projectado para competir com o F-16 e com o Mirage 2000, ele contava com a sua superior manobrabilidade quer para lutas do tipo «Dogfight» quer para melhor poder escapar de mísseis inimigos.


O primeiro dos MiG-29 foi inicialmente confundido com o Su-27 de maiores dimensões e só mais tarde se entendeu no ocidente que a Rússia tinha dois novos projectos de caça, destinados a competir com os principais aviões de combate do ocidente.

Na verdade, alguns analistas afirmam que o MiG-29 seria capaz de competir mesmo com o maior e mais rápido F-15C, em combates a curtas distãncias, beneficiando da sua superior manobrabilidade.

Mas embora o MiG-29 possa efectuar ataques diurnos ou nocturnos, mesmo em condições atmosféricas adversas, ele não tem capacidade para utilizar armas inteligentes e está limitado a mísseis de curto alcance e ao seu canhão, podendo igualmente efectuar ataques com bombas «burras».
Neste aspecto o avião é idêntico às primeiras versões do F-16A/B.

O MiG-29 entrou pela primeira vez em combate em 1990.

A versão MiG-29B é idêntica à versão A, considerando-se que a principal diferênça consiste nos seus sistemas electrónicos mais simples e mais baratos, com vista a permitir e facilitar a sua exportação.

Informação genérica:
O MiG-29 foi desenhado durante os anos 70, ao mesmo tempo que o Sukhoi Su-27 e algumas vezes foi confundido com ele. Na verdade trata-se de uma aeronave destinada a ultrapassar as deficiências do MiG-21 e também o MiG-23 na sua função de aeronave de superioridade aérea.

O MiG-29 deveria assim ter capacidade para interceptar aeronaves de ataque como o F-111 e o Tornado. O MiG-29 foi especialmente pensado para ter boas qualidades aerodinâmicas. Parte do desenvolvimento do MiG-29 resultou de dados também disponíveis para o Su-27, caça de maior dimensão desenvolvido ao mesmo tempo pelos gabinete de desenvolvimento Sukhoi.

Pode-se mesmo afirmar com alguma propriedade que existia consideravel rivalidade entre os gabinetes de desenvolvimento Sukhoi e MiG e que algumas ideias foram «roubadas» de parte a parte.

O MiG-29 foi equipado com um radar sofisticado para a altura e sistemas modernos para aumentar a precisão de tiro do seu canhão de 30mm.

As qualidades do MiG-29 foram reconhecidas e conhecidas do ocidente em 1988 durante o salão de Farnborough na Grã Bretanha. Ele foi exportado para vários países como substituto do MiG-29 e foi colocado ao serviço dos países do então Pacto de Varsóvia.

Entre as principais versões do MiG-29 que sucederam ao modelo original, encontra-se o MiG-29M que se caracteriza pela sua carenagem dorsal que lhe permite transportar combustível e aumentar assim a autonomia da aeronave. Ele está equipado com comandos «Fly by Wire». Algumas das séries deste avião são conhecidas como MiG-33 ou MiG-29SMT. Estas séries contam também com um novo radar que permite utilizar mísseis mais modernos.

Foi também desenvolvida uma versão naval, o MiG-29K que está equipado com asas dobráveis, para facilitar a sua operação em porta-aviões e um trem de aterragem modernizado, que além do mais utiliza os sistemas desenvolvidos para o MiG-29M.


O MiG-29 é uma aeronave de combate moderna e eficiente, no entanto ele sofre do mesmo problema de praticamente todos os aviões do antigo bloco soviético. Ao contruir aviões para o tempo de guerra e não para durarem muito tempo em tempo de paz, os aviões russos têm uma vida útil muito reduzida e os seus motores tendem a ter poucas revisões técnicas, e a «envelhecer» a um ritmo três a quatro vezes superior ao dos seus concorrentes ocidentais.

Inevitavelmente, para poupar os aviões em tempo de paz, quer a aviação soviética e russa, quer as forças aéreas que utilizam estes aparelhos, são forçadas a reduzir o tempo de treinamento e com essa redução, acabam diminuindo as possibilidades dos aviões em situações de combate.

Nota:
A produção do MiG-29 foi suspensa em 1995. Todas as aeronaves apresentadas desde então, são exclusivamente aeronaves que aproveitaram ou células inacabadas de MiG-29 ou então são MiG-29 de modelos mais antigos, modernizadas. Deverão ser produzidas algumas unidades em pequena série do MiG-29K para a marinha da Índia, mas a possibilidade de novas aeronaves serem produzidas em série, depende de futuras encomendas, pelo que a retoma da produção está dependente da obtenção de uma encomenda da Índia para o modelo MiG-35.

Desenvolvimento

A concepção do MiG-29, tal como o Su-27 Flanker da Sukhoi, iniciou-se em 1969, quando a União Soviética se apercebeu do programa 'FX' da Força Aérea dos Estados Unidos, que iria culminar na produção do F-15 Eagle. Ainda antes do desenvolvimento deste avião, os soviéticos aperceberam-se que os novos caças iriam representar avanços significativos em termos tecnológicos, comparativamente aos caças existentes. O MiG-21 Fishbed mostrava-se até então ágil, segundo os padrões da época, embora o seu tamanho inserisse deficiências no alcance, armamento e potencial de expansão. O MiG-23 Flogger, desenvolvido para equiparar o F-4 Phantom II, era rápido e dispunha de mais espaço para equipamento e combustível, mas a manobralidade e capacidade de combate directo (dog fighting) mostrava-se deficiente. Os soviéticos careciam, assim, de um caça mais equilibrado, concentrando mais agilidade e sistemas sofisticados.

Historico de combate

Apesar das suas virtudes aparentes, o MiG-29 não foi tão bem sucedido em combate real. Voou em combate na Guerra do Golfo, sobre a Sérvia, e no conflicto Eritreia-Etiópia em 1999. Pelo menos uma dúzia foram atingidos, sem registo de victórias. Alguns técnicos consideram estes valores reveladores das deficiências do MiG-29, embora seja talvez mais preciso salientar que estas falhas revelam que, na guerra aérea actual, as tácticas, o treino dos pilotos, o armamento, e o sistema técnico envolvido (aviónica, guerra electrónica, AWACS, e abastecimento), devam ser considerados como os elementos cruciais no desempenho, e não as qualidades do próprio avião. No ambiente hostil do Iraque e Sérvia, os EUA tomaram a iniciativa e asseguraram a sua superioridade aérea desde muito cedo, restando poucas hipóteses aos MiG-29s de responder. No entanto, algumas análises de potencial, quando comparados paralelamente, indicam que o MiG-29 pode ser equiparado ao F-15 Eagle.


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Cai a máscara do MiG-29

Antes de ler esse texto é importante salientar que ele foi escrito em Fevereiro de 1992.

O maior segredo da aviação soviética é incorporado à Força Aérea de defesa do Ocidente.


A primeira reação foi de susto e a segunda de alívio, quando os oficiais da USAF terminaram de fazer a inspeção tipo pente-fino naquele avião feio e desajeitado, estacionados num dos hangares secretos da base aérea de Fort Worth, no Texas. Mas era um avião especial: tratava-se de um caça-bombardeiro da classe Fulcrum, um legítimo exemplar da poderosa dinastia MiG, o mais temido avião de guerra já produzido pela União Soviética. Era um MiG-29.


Desde 1979, quando o Fulcrum fez seu primeiro vôo experimental, os serviços de espionagem ocidentais vinham tentando desvendar os segredos daquela arma, que embora já tivesse sido apresentada em vários salões aéreos internacionais, continuava sendo um enigma. Porém com a unificação das duas Alemanhas, pouco mais de um ano atrás, toda uma esquadrilha de MiG-29 foi praticamente dada de presente, pela ex-Alemanha Oriental, para a Força Aérea da Alemanha do Oeste. E foi aí que o segredo acabou. Dos 24 aviões, 23 foram imediatamente incorporados à defesa aérea da Alemanha - e o 24º acabou sendo enviado a Fort Worth para ser esquadrinhado pelos americanos.


Os técnicos dos Estados Unidos ficaram boquiabertos. O avião que eles tinham acabado de analisar era, de saída, muitas vezes superior ao F-4 Phanton, um dos mais avançados caças bombardeiros dos EUA. E, embora não seja um modelo de última geração, o MiG-29 se equipara até aos modernos F-15 e F-16 americanos. Em uma palavra: no caso de conflito com o Ocidente, pelo menos no que se refere a combates aéreos, dificilmente o MiG-29 perderia uma só batalha.


As comparações entre os aviões dos dois lados são ratificadas pelos oficiais da base aérea de Preschen, na Alemanha, perto da fronteira com a Polônia. Numa entrevista à revista americana Time, o Major Gerd Kranl descreveu assim o combate entre um MiG-29 e o Phanton F-4: "Seria como brincar de tiro-ao-alvo. Eles (os Phanton) seriam abatidos um a um".




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Os poucos pilotos que voaram num MiG-29 também fizeram rasgados elogios: "É como dirigir um Volkswagen com motor de Cadillac", disparou o Cel. Edward Mechenbier, piloto da Guarda Nacional Americana, para ilustrar a facilidade com que conseguiu manobrar os 14.515 Kg do aparelho a apenas 305 m de altura, fazendo acrobacias, loopings, duplos S e até curvas de 9G (G = Força da gravidade) depois de mergulhos a menos de 914 m. Ele salientou também a rapidez com que o caça passa de sua mais baixa velocidade (160Km/h, a velocidade de um teco-teco) a MACH 2.5, ou 2.5 vezes a velocidade do som. (340m/s).


Além do mais, o Mig-29 mostrou ser mais resistente que a maioria dos aviões do seu tipo e geração. Nos testes a que foi submetido, o caça mostrou suportar com galhardia forças de 10 e até 11G, quando o máximo que os caças americanos agüentam é 9G.


Seguindo a velha tradição de pilotos e marinheiros em todo o mundo, os oficiais alemães de Preschen não demoraram em batizar o mais novo integrante de seu arsenal com um nome de mulher: Rita. A escolha, porém, não foi feita ao acaso. O nome é o resultado de uma composição de silabas feitas com as palavras russas rehevaya instruktsia que significam "voz de orientação". "Nós a chamamos de Rita e ela nos responde", comentou um dos pilotos. E ele não estava brincando. O avião está equipado com um sistema de gravações, que substitui o Check-list impresso, contendo as instruções de como proceder para decolar e pousar. "Se você demora para cumprir alguma das determinações, Rita fica repetindo a instrução até que você a obedeça", comentou um dos pilotos. E completou: "Como uma esposa".


Os técnicos americanos descobriram também que os soviéticos são mestres em conseguir soluções de alta tecnologia usando equipamento e esquemas de fundo de quintal. Entre as novidades encontradas está, por exemplo, um aparelho extremamente preciso de localização, pontaria e fogo, que no entanto não é maior nem mais complicado que um seletor de canais de um televisor comum. E, ao contrário dos sistemas ocidentais, com computadores caríssimos e exóticos embutido nos capacetes, o sistema soviético não vai além de um aparelhinho simples, com um par de emissores de raios infravermelhos que custa no máximo 50 dólares.


O mais desconcertante de tudo porém, foi o panic button,ou "botão de pânico", encontrado acoplado ao manche de controle. Esse botão, acionado quando o avião sai de controle - ou mesmo quando o próprio piloto entra em pânico, o que é mais comum -, reconduz automaticamente o aparelho à posição horizontal, nivelando-o e colocando-o em vôo normal de cruzeiro. O panic button, que não existe em nenhum outro avião ocidental, pode ser de grande ajuda na Europa, onde esse aparelhos voam sobre regiões densamente povoadas. Agora, a Força Aérea Alemã está considerando a possibilidade de instalar aparelhos semelhantes em seus aviões.


Num aspecto, no entanto, o MiG-29 perde de qualquer outra aeronave de guerra: no aspecto. Ele tem o nariz inclinado para baixo, as asas grossas e desajeitadas, as tomadas de ar semelhantes a conchas de sopa - e o revestimento interno tão grosseiro que dá a impressão de ter sido moldado a martelo por algum ferreiro pouco cuidadoso. Mesmo assim, há quem defenda esse tipo de acabamento, dizendo que as milhares de reentrâncias em sua "pele" têm uma função aerodinâmica: servem para ajudar o ar a erguê-lo, da mesma forma como as reentrâncias das bolas de golfe.


A maravilha soviética de qualquer forma, ainda está longe da perfeição. Os técnicos americanos acharam pelo menos dois pontos fracos no MiG-29. Primeiro: seus dois poderosos motores bebem combustível tão esganadamente que ele não consegue se manter em ação por mais de duas horas - o que é muito pouco. Para resolver esse problema, os engenheiros alemães terão que improvisar tanques adicionais em suas asas, ou desenvolver sistemas de reabastecimento em vôo.


Mas o pior ponto fraco é, por assim dizer, de natureza ideológica. Enquanto os aviões ocidentais são dotados de controle de fogo por computador, o que permite ao piloto rastrear uma dúzia de alvos ao mesmo tempo e escolher sozinho qual deles atacar, a filosofia soviética e diametralmente oposta: os computadores do MiG são mantidos em terra, de onde controladores guiam os pilotos, enviando-lhes ordem em código. Assim, os pilotos freqüentemente voam com os olhos grudados nas mensagens no painel, em vez de esquadrinhar o espaço em busca do inimigo. Foi essa, aliás, a razão do fracasso dos MiG-29 na Guerra do Golfo, entre Iraque e Estados Unidos. As forças aliadas conseguiram destruir os controles ed terra dos MiG iraquianos, deixando os pilotos sem orientação. Depois, foi só abate-los um a um.


Depois do susto, provocado pela surpresa de deparar com um avião tão poderoso, e do alívio, por agora tê-lo como aliado e não como inimigo, os militares ocidentais terão agora, provavelmente, que encontra um novo nome para seu mais recente mascote. Se isso acontecer - e levando em considerações o futuro nebuloso das Forças Armadas russas, com o esfacelamento da império soviético -, poderá ter chegado ao fim a longa e poderosa linhagem dos MiG. Essa designação, que durante décadas levou temor e respeito aos ocidentais, é resultado da fusão do nome de dois engenheiros aeronáuticos russos: Artem I. Mikoyan e Mikhail I. Gurevich, que em 1938, pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial, criaram um escritório para desenvolver um avião de caça.






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Já num combate simulado com F-16 e F-16, as coisas seriam um pouco diferentes. "Aqui, a vitória dependeria da habilidade do piloto", comentou o Cel. Heinz Dengler. "OS aviões são praticamente equivalentes, quem cometer o primeiro erro morre!".

No caso dos pilotos alemães, o primeiro com os MiG gerou uma legítima paixão à primeira vista. Eles elogiaram principalmente a capacidade que o MiG-29 tem de manobrar em pequenos espaços, fazer curvas muito fechadas e realizar rápidos movimentos para fugir do fogo inimigo, ou coloca-lo sob sua alça de mira. Segundo esses pilotos, um dos pontos fortes do soviético é um Flip-up, uma manobra que o piloto executa durante a perseguição, elevando o nariz do aparelho de repente para colocar o alvo sob a mira e depois destruí-lo com seus mísseis ar-ar. o MiG-29 consegue um ângulo de levantamento de nariz considerado imbatível pelos técnicos: 80 graus.



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