A aeronave C-98 Caravan, um monomotor com capacidade para até 14 pessoas, decolou às 8h30 de Cruzeiro do Sul mas não chegou ao destino. Segundo informações da Infraero, 11 pessoas embarcaram no avião. Há informações de que sete dessas pessoas estavam a serviço da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) para uma operação de vacinação em aldeia indígena.

Avião emitiu sinal de emergência com 58 min de voo

Fonte: Folha online - Via Diário do Pará

O avião C-98 Caravan da FAB (Força Aérea Brasileira) --que desapareceu na manhã desta quinta-feira na região da Amazônia-- emitiu um sinal de emergência 58 minutos após decolar de Cruzeiro do Sul (AC), informou o Comando da Aeronáutica. Onze pessoas --sendo sete passageiros e quatro tripulantes-- embarcaram na aeronave, que seguia para Tabatinga (AM).

Segundo o Comando da Aeronáutica, o avião deveria pousar em Tabatinga às 10h15, horário local (ou 12h15, horário de Brasília). De acordo com a FAB, as buscas pelo avião serão mantidas durante a madrugada.

"Com base nas informações do ELT [sinal de emergência] e dos últimos contatos por radar e rádio com o controle de tráfego aéreo, foi possível estabelecer uma área para início das buscas", disse a FAB, em nota.

Entre os passageiros há funcionários da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), que participam de uma missão de vacinação do Ministério da Saúde.

De acordo com a Funasa, os funcionários participam da "Operação Gota", que tem como objetivo vacinar as "populações residentes em áreas rurais e indígenas de difícil acesso". A ação, segundo o órgão, atinge cerca de 3.700 indígenas de, aproximadamente, 40 aldeias no Vale do Javari, no Amazonas.

Em nota, a FAB informou que as buscas noturnas serão realizadas pela aeronave de reconhecimento R-99, que possui um sensor para varredura térmica --mesmo modelo usado nas buscas pelo avião da Air France que caiu no oceano Atlântico em maio deste ano.

Um helicóptero HM-3 também permanece à procura da aeronave durante a madrugada.

"Não temos informação que a aeronave caiu", informou o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica. "As operações de busca foram iniciadas quando perdeu-se contato com a aeronave".

Segundo o Ministério da Defesa, a aeronave foi desenvolvida para transporte de pequenas cargas em distâncias curtas, e vem sendo utilizada no Brasil desde 1987.


A rota do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) desaparecido entre Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM) nesta quinta-feira (29) é "complicada", na avaliação de pilotos que conhecem a região, porque não tem área para pouso de emergência, em razão do excesso de árvores.

Buscas a avião que desapareceu na Amazônia continuarão durante a madrugada
FAB recebeu sinal de emergência da aeronave 58 minutos após a decolagem

Fonte: Zero Hora - Via Clicrbs

A aeronáutica informou na noite desta quinta-feira que as buscas à aeronave desaparecida na região amazônica continuarão durante toda a noite. A Força Aérea Brasileira (FAB) vai utilizar um avião de reconhecimento R-99, dotado de sensor para varredura térmica, o mesmo que auxiliou nas buscas ao voo AF-447. O avião transportava 11 pessoas — quatro tripulantes e sete passageiros — e apoiava missão de vacinação do Ministério da Saúde.

O Salvaero, órgão da Força Aérea que coordena operações de busca e resgate no país, recebeu o sinal de emergência (ELT) emitido pela aeronave, que seguia de Cruzeiro do Sul (AC) para Tabatinga (AM), 58 minutos depois da decolagem. Com base nas informações do ELT e dos últimos contatos radar e rádio com o controle de tráfego aéreo, foi possível estabelecer uma área para início das buscas.

Às 22h30min, sete aeronaves da FAB e uma do Exército Brasileiro participavamm das buscas ou estavam em deslocamento para a região: dois helicópteros H-60L BlackHawk, um helicóptero HM-3 Super Cougar (Exército), um KC-130 Hércules, um SC-95 Bandeirante, dois C-105 Amazonas e um R-99.

Uma base de operações será montada na cidade de Cruzeiro do Sul. Trinta e seis militares, entre médicos, enfermeiros e especialistas em resgate, foram deslocados para a localidade. Mais de cem militares participam da operação na região.