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Segundo a Revista Asas: Pilotos navais chineses podem ser treinados no Brasil

Fonte: Revista Asas - Via Plano Brasil

Os governos do Brasil e da China estão conversando sobre um possível acordo militar-tecnológico que envolveria o treinamento de pilotos chineses no Brasil, com a Aviação Naval da Marinha do Brasil (AN-MB), para operações com aeronaves de asa fixa à bordo de porta-aviões; enquanto, em contrapartida, a China cederia tecnologia e apoio técnico para o desenvolvimento do reator nuclear a servir de fonte de propulsão para o futuro submarino nuclear de ataque brasileiro. Foi o que uma fonte estrangeira no Brasil contou à reportagem de ASAS.

A China, como se sabe, tem como um de seus “pontos de honra“, como nova potência político-militar global, a operação de porta-aviões. O primeiro destes, aliás, já está em construção. Porém, a Marinha da China, que até pouco tempo era basicamente uma força de defesa de mar territorial, com aviões apenas baseados em terra, não tem qualquer base doutrinária ou de instrução para operações aéreas embarcadas – algo que a AN-MB possui, com uma história de mais de 50 anos. Além disso, aos chineses, a possibilidade de obter tal treinamento com o Brasil é algo muito mais possível do que com países como EUA, Rússia e França.

Por outro lado, o acordo do Brasil com a França, sobre os novos submarinos, prevê exatamente que o reator não será fornecido pelos franceses, cabendo à própria Marinha do Brasil o seu desenvolvimento. E, embora esta tenha de fato um programa neste sentido (iniciado mais de 20 anos atrás), a possibilidade de se agregar a tecnologia chinesa, já testada, é das mais atraentes. O primeiro submarino chinês de propulsão nuclear (Classe Han), entrou em serviço em 1974.

Nota do Blog: esta informação ou pelo menos parte dela já havia sido adiantada pelo plano Brasil no artigo.

China aprenderá com o Brasil à operar sua frota pretendida de Porta Aviões

Se de fato as expectativas se consumarem, será uma oportunidade de ganhos mútuos, não é segredo que a China Almeja se tornar uma força oceânica dotada de grupos de batalha capitaneados por Porta Aviões, bem como não é segredo que o Brasil por seu lado, almeja se tornar uma potência naval dotada de uma frota de submarinos nucleares de ataque.

Ambos tem ambições complementares resta saber como serão as negociações e as futuras relações entre o par…