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Avião Boeing 747 modificado carrega laser em seu "nariz" capaz de
destruir mísseis balísticos; governo dos EUA anunciou sucesso em teste

EUA usam laser para destruir míssil em teste
Arma futurística instalada em avião atingiu alvo em campo de provas da marinha

Uma arma aérea a laser abateu um míssil balístico no primeiro teste bem sucedido de um futurístico dispositivo de energia dirigida, informou nesta sexta-feira (12) Agência de Defesa de Mísseis dos Estados Unidos.

Em nota, a agência informou que o teste aconteceu às 20h44 de quinta-feira (2h44 de sexta-feira em Brasília) em um campo de provas militares marítimas, na costa de Ventura, na Califórnia central.

"A Agência de Defesa de Mísseis demonstrou o uso potencial da energia dirigida para a defesa contras mísseis balísticos, quando a plataforma de testes aerotransportada a laser destruiu com sucesso um míssil balístico em ascensão", disse a nota.

O sistema a laser está sendo desenvolvido por empresas privadas (principalmente a Boeing) e pela própria Agência de Defesa de Mísseis.

O equipamento fica instalado em um Boeing 747 adaptado, enquanto a Northrop Grumman fornece o laser de alta energia e a Lockheed Martin desenvolve os sistemas de feixe e disparo.

"Esta foi a primeira interceptação letal com energia dirigida e de uma plataforma aérea contra um alvo de míssil balístico de combustível líquido em ascensão", disse a agência.



A arma a laser já havia sido testada com sucesso em seu primeiro teste, em agosto, quando um Boeing 747-400F modificado decolou da Base Aérea Edwards e usou seus sensores de infravermelho para localizar um míssil lançado da ilha San Nicolas, também na Califórnia. Os sistemas da aeronave orientaram o laser a atingir o alvo, e depois confirmaram o acerto.

A arma a laser tem o objetivo de deter mísseis inimigos, permitindo que os militares dos Estados Unidos interceptem projéteis de todos os tipos enquanto estiverem em ascensão.

"O uso revolucionário da energia dirigida é muito atraente para a defesa de mísseis, com o potencial de atacar vários alvos à velocidade da luz, a um alcance de centenas de quilômetros, e a um custo baixo por tentativa de interceptação em comparação às atuais tecnologias", disse a Agência de Defesa de Mísseis dos EUA.

Fonte: R7