O escudo europeu anti-míssil não é ainda uma questão pacífica entre a NATO e a Rússia e entre os próprios aliados na Aliança Atlântica, mas o consenso está mais próximo.

É o ministro dos Negócios Estrangeiros Luís Amado quem o garante, apesar de haver ainda sensibilidades a ultrapassar até ao dia da Cimeira de Lisboa. Está-se “muito mais perto de um consenso do que alguma vez estivemos” sobre um sistema defensivo que visa proteger a Europa e os Estados Unidos dos mísseis do Irão.

Em declarações aos jornalistas, o ministro dos Negócios Estrangeiros explicou que o principal ponto da agenda da cimeira da NATO, o novo conceito estratégico, é completamente consensual. Ninguém tem dúvidas que o mundo mudou muito nos últimos 10 anos e a Aliança Atlântica tem de fazer face às novas ameaças.

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“O conceito estratégico da Aliança procura adaptar-se à nova realidade do mundo que não é unipolar, é multipolar, há novos actores, há novas ameaças, há novas perspectivas de defesa e segurança colectivas e nessa perspectiva creio que o conceito é um excelente documento”, disse.

A cimeira da Aliança Atlântica decorre entre sexta e sábado em Lisboa.