Uma Aliança Militar foi constituída quarta-feira em Doha, no Qatar, no termo da reunião dos chefes dos Estados-Maiores dos países envolvidos nas operações militares na Líbia para continuar as missões atribuídas à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) neste país.

Esta nova Aliança, composta por 13 países, na sua maioria membros da NATO, será colocada sob o comando do Qatar e integrará os Estados Unidos, França e a Grã-Bretanha.

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Ela substituirá a NATO e deverá conceder ajuda em matéria de formação, de apoio logístico ao novo Exército nacional líbio em gestação, bem como na recolha e no armazenamento das armas em circulação no país.

Segundo o chefe do Estado-Maior do Qatar, Hamed Ben Ali-Attiya, que anunciou à imprensa a criação desta Aliança, ela não enviará tropas terrestres.

A NATO anunciou que ela projetava pôr termo à sua missão na Líbia a 31 de outubro próximo.

Esta decisão foi encorajada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas que exprimiu quarta-feira em Nova Iorque (Estados Unidos) o desejo de ver as operações militares concluídas o mais cedo possível na Líbia.

Por outro lado, diplomatas onusinos indicaram à imprensa que o Conselho de Segurança poderá decidir, durante a sua reunião prevista para esta quinta-feira, o levantamento da imposição da zona de exclusão contra a Líbia.

Fonte: Africa21