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O Ministério da Defesa foi a terceira pasta mais prejudicada nos cortes orçamentários anunciados pelo governo federal no mês passado. Com um bloqueio de gastos de R$ 3,31 bilhões, a Defesa teve R$ 10,3 bilhões autorizados para gastos de custeio e investimento neste ano. Apesar da tesourada, o montante é semelhante aos R$ 10,5 milhões executados em 2011. Os cortes não devem afetar o plano de reestruturação da indústria de defesa nacional, tampouco o investimento em projetos considerados estratégicos para o aprimoramento do setor. Temos o compromisso do governo de nos liberar mais R$ 1,7 bilhão em breve. Estou contando com isso, afirmou o ministro da Defesa, Celso Amorim, em entrevista recente.

Apesar dos cortes, foram preservados os projetos de investimento considerados estratégicos pela pasta, como a construção do submarino a propulsão nuclear, o avião cargueiro KC 390, a compra de helicópteros franceses, o desenvolvimento do blindado Guarani e a operação e manutenção do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (Sisceab).

Os projetos estruturantes são cruciais para melhorar a cobertura da fronteira terrestre, da costa brasileira e do espaço aéreo, num momento em que o Brasil se prepara para explorar o pré-sal e pleiteia um assento no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Em audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado, em setembro passado, Amorim afirmou que o montante gasto pelo país com o Exército, a Marinha e a Aeronáutica é o menor entre todos os países do Bric (sigla do grupo de países emergentes composto por Brasil, Rússia, Índia e China).

Fonte: Correio Brasiliente - Via NOTIMP/FAB