As Forças Armadas Brasileiras entregarão até o próximo dia 8, suas propostas preliminares de inclusão de programas e projetos para a revisão do Plano de Articulação e Equipamento da Defesa (PAED). Após serem revisadas por um grupo de trabalho da Subchefia de Integração Logística, organismo integrante da Chefia de Logística do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), a documentação retornará às Forças, as quais terão até o dia 16 do corrente mês para apresentar o trabalho final.
O PAED irá reunir todas as ações a serem realizadas pela Defesa. Isso inclui a harmonização dos projetos das Forças, a recuperação de suas capacidades operacionais, bem como pesquisa, desenvolvimento e ensino, além de transferência de tecnologias e aquisição de produtos de defesa, como por exemplo, o programa F-X2 para escolha de uma nova aeronave de combate de primeira linha para a Força Aérea Brasileira (FAB), e o Programa de Obtenção de Meios de Superfície (Prosuper), o qual visa selecionar navios de escolta, de apoio e de patrulha para a Marinha do Brasil (MB).
Outro ponto importante será a criação de programas conjuntos. O PAED permitirá que Marinha Exército e Aeronáutica estabeleçam requisitos comuns para a aquisição de equipamentos, ampliando desta forma a eficiência e diminuindo custos.
O PAED deve ser entregue ao ministro da Defesa, Celso Amorim, até 31 de maio, para ser encaminhado ao Congresso, como material de apoio do Livro Branco de Defesa, texto que apresenta as linhas gerais da Estratégia Nacional de Defesa (END), traçando um panorama do setor, e ao mesmo tempo, estabelecendo a política de aquisição de novos equipamentos para os próximos quatro anos.
Segundo o chefe de Logística do Ministério da Defesa, almirante-de-esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld, o PAED será, ao lado do Livro Branco, um instrumento que facilitará a comunicação da Defesa com o Congresso e a sociedade. Hirschfeld esclareceu que o PAED não é um planejamento exclusivo de cada Força, e sim, um plano de integração com vistas ao século XXI. Ari Matos, secretário de Coordenação e Organização Institucional do Ministério da Defesa, ressaltou a função complementar do PAED ao afirmar que ele é um importante passo na construção do futuro da Defesa brasileira. O Livro Branco é o objetivo e o PAED é o meio para concretizá-lo, concluiu Ari Matos.
Para que as Forças Armadas trabalhem com metodologia única, a Secretaria de Coordenação e Organização Institucional do Ministério da Defesa (Seori) desenvolveu um software computacional para harmonizar os esforços de planejamento e aquisição a curto, médio e longo prazo. O software desenvolvido pela Seori facilitará o gerenciamento desse sistema. Ele classifica a ação por prazo, custo, origem e analisa seus impactos em termos sociais, econômicos e tecnológicos. Ele também permite uma maior coordenação no esforço de compras das três Forças, que poderão traçar requisitos comuns em processos licitatórios.A nova ferramenta foi apresentada no dia 23 de fevereiro, em reunião no Ministério da Defesa, Brasília.
Fonte: Tecnologia & Defesa
O PAED irá reunir todas as ações a serem realizadas pela Defesa. Isso inclui a harmonização dos projetos das Forças, a recuperação de suas capacidades operacionais, bem como pesquisa, desenvolvimento e ensino, além de transferência de tecnologias e aquisição de produtos de defesa, como por exemplo, o programa F-X2 para escolha de uma nova aeronave de combate de primeira linha para a Força Aérea Brasileira (FAB), e o Programa de Obtenção de Meios de Superfície (Prosuper), o qual visa selecionar navios de escolta, de apoio e de patrulha para a Marinha do Brasil (MB).
Outro ponto importante será a criação de programas conjuntos. O PAED permitirá que Marinha Exército e Aeronáutica estabeleçam requisitos comuns para a aquisição de equipamentos, ampliando desta forma a eficiência e diminuindo custos.
O PAED deve ser entregue ao ministro da Defesa, Celso Amorim, até 31 de maio, para ser encaminhado ao Congresso, como material de apoio do Livro Branco de Defesa, texto que apresenta as linhas gerais da Estratégia Nacional de Defesa (END), traçando um panorama do setor, e ao mesmo tempo, estabelecendo a política de aquisição de novos equipamentos para os próximos quatro anos.
Segundo o chefe de Logística do Ministério da Defesa, almirante-de-esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld, o PAED será, ao lado do Livro Branco, um instrumento que facilitará a comunicação da Defesa com o Congresso e a sociedade. Hirschfeld esclareceu que o PAED não é um planejamento exclusivo de cada Força, e sim, um plano de integração com vistas ao século XXI. Ari Matos, secretário de Coordenação e Organização Institucional do Ministério da Defesa, ressaltou a função complementar do PAED ao afirmar que ele é um importante passo na construção do futuro da Defesa brasileira. O Livro Branco é o objetivo e o PAED é o meio para concretizá-lo, concluiu Ari Matos.
Para que as Forças Armadas trabalhem com metodologia única, a Secretaria de Coordenação e Organização Institucional do Ministério da Defesa (Seori) desenvolveu um software computacional para harmonizar os esforços de planejamento e aquisição a curto, médio e longo prazo. O software desenvolvido pela Seori facilitará o gerenciamento desse sistema. Ele classifica a ação por prazo, custo, origem e analisa seus impactos em termos sociais, econômicos e tecnológicos. Ele também permite uma maior coordenação no esforço de compras das três Forças, que poderão traçar requisitos comuns em processos licitatórios.A nova ferramenta foi apresentada no dia 23 de fevereiro, em reunião no Ministério da Defesa, Brasília.
Fonte: Tecnologia & Defesa
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