De acordo com o inspetor-geral da Administração Nacional de Aeronáutica e do Espaço, Paul Martin, essa sensibilidade diante dos hacker pode ser prejudicial à segurança do país. Ele comentou sobre o assunto durante um Congresso que tratou exatamente das violações cibernéticas.
Ele explicou que em novembro a Nasa conseguiu identificar que os hacker estavam trabalhando a partir de um endereço protocolar (IP) da China. De lá, eles teriam invadido a rede do Laboratório de Propulsão de Jatos (JPL, sigla em inglês), um dos principais laboratórios da agência norte-americana, responsável por 23 das mais importantes espaçonaves do país. De lá são conduzidas missões como as mais recentes para Marte, Saturno e Júpiter.
Martin admitiu que os hackers conseguiram um acesso total ao sistema do laboratório, o que deu a eles capacidade para modificar ou deletar quaisquer documentos, além de criar novas contas de usuários e implantar ferramentas para drenagem de informação. Ao fim, eles puderam ainda modificar o registro de acessos do sistema e esconder suas intervenções.
O inspetor-geral explicou que a agência procura melhorar a defesa contra esse tipo de ataque, porém que tem sido lenta para codificar os dados dos computadores e laptops, o que dificultaria que as informações pudessem ser acessadas pelas "pessoas erradas".
Fonte: SRZD
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