Jeremy Gordon e Josh Wilson disseram ao programa '60 minutos' da CBS que, desde janeiro, se recusam a  voar nos aviões de caça furtivos F22 por causa de receios ligados ao sistema de alimentação de oxigênio a bordo.

Os F22 foram imobilizados no ano passado após uma série de incidentes envolvendo pilotos que perderam a consciência ou que sentiram vertigens durante o voo. Uma investigação não permitiu detetar qualquer defeito na conceção dos aparelhos.


Os aviões foram novamente autorizados a voar em setembro de 2011, mas os engenheiros ainda tentam resolver um problema no sistema de alimentação de oxigênio a bordo.

Os dois pilotos recusaram em janeiro voar no F22. Questionado sobre a segurança do avião, Jeremy Gordon respondeu ao jornalista. "Não estou à vontade para responder a essa pergunta. Não me sinto confortável para voar nos F22 neste momento", disse, segundo trechos da entrevista, que seria difundida na integra no domingo nos EUA.

Um novo episódio que vem alimentar a polêmica que envolve este avião, considerado como muito caro por certos peritos e congressistas norte-americanos. Construídos pela Lockheed Martin, há 187 aviões F22 a serviço dos EUA desde 2005.




Há dois anos, um deles caiu durante um voo de teste. As autoridades militares recusaram comentar as declarações do piloto, mas um porta-voz lembrou que a segurança é uma prioridade absoluta.

Fonte: AFP via Diário de Notícias (Portugal) - Via Aviation News