Rebeldes sírios afirmaram nesta segunda-feira ter abatido um avião de combate MiG 23 no leste do país, o que seria o primeiro ataque desse tipo bem-sucedido desde o início da rebelião, há 17 meses

Com a ajuda de tanques e blindados, o Exército sírio entrou em Seif al-Dawla, bairro em poder dos rebeldes em Alepo, a maior cidade do norte, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Por sua vez, o porta-voz do Exército Sírio Livre (ESL), Kassem Saadeddine, declarou que os paramilitares havia abatido um avião do Exército regular na região de Deir Ezzor, "com um tiro de 14,5 mm disparado por uma metralhadora antiaérea".

Um vídeo amador postado por militantes no YouTube mostra uma aeronave atingida em meio a disparos intensos. Uma fonte militar citada pela agência oficial Sana confirmou a perda, atribuindo a queda da aeronave a uma "pane técnica" que obrigou o piloto a se ejetar.

Um grupo de insurgentes afirmou ter capturado o piloto em outro vídeo on-line, mostrando um homem barbado, cercado por três homens armados, que afirma ser o piloto e ter recebido como missão "bombardear a cidade de Mouhassane", 400 quilômetros a leste de Deir Ezzor.

Fonte: Veja

Rebeldes sírios divulgaram um vídeo em que exibem o suposto piloto do caça que caiu no país nesta segunda-feira. A autenticidade da filmagem não pôde ser confirmada. Os rebeldes afirmam que derrubaram o avião das forças do regime. Já o governo afirma que, após o jato Mig apresentar mau funcionamento, o piloto foi obrigado a ejetar.

A combination of screenshots from video footage posted on YouTube show the MiG-23 aircraft before and after the explosion. Washington Post


As imagens foram levadas ao ar pela rede de televisão Al-Arabiya. No vídeo, um homem que identifica-se como o piloto está cercado por três homens armados. Ele disse que está sendo bem tratado e incita os militares a deixarem o regime do presidente Bashar Assad.

Se as alegações dos rebeldes forem verdadeiras, o fato pode marcar um salto significativo na capacidade dos oposicionistas de combaterem os ataques aéreos realizados pelas forças do governo.
 
Fonte: DGABC