Novo projeto prevê mais voos em formações, tudo para economizar energia.
 
O homem já é capaz de voar há mais de um século. Os pássaros, em compensação, estão pelos ares há milênios, sempre voando em bandos e mostrando muito mais classe do que qualquer aeronave é capaz de fazer. E apesar de tanta experiência acumulada por anos de evolução, parece que só agora a Força Aérea dos Estados Unidos resolveu dar a devida atenção ao fato.

Os pilotos militares já sabem voar em formações, entretanto, tal artifício sempre foi utilizado exclusivamente em apresentações e em combates, trazendo táticas de ataque e defesa em grupo. Contudo, a ideia agora é outra: economizar energia.

Um novo projeto norte-americano chamado de $AVE (ou Surfing Aircraft Vortices for Energy) prevê a utilização de formações de voo para outros objetivos, como economizar combustível em grandes trajetos. E a inspiração vem diretamente dos animais.

Segundo o Dvice, a ideia prevê voos de aeronaves cargueiras em formações parecidas com aquelas utilizadas pelos pássaros. Assim, graças à aerodinâmica, os vórtices criados pelas asas do avião na dianteira tornariam a locomoção das aeronaves que vêm atrás e compõem a formação bem mais fácil, pois estas lançariam mão de uma energia cíclica para se locomover e encontrariam menos atrito.



Os testes iniciais são bastante promissores. De acordo com o Network World, testes com aviões C-17 Globemasters (fotos acima) modificados já conseguiram atingir a marca de 10% de economia em combustível. Pode parecer pouco, contudo, se você levar em conta que a USAF realiza mais de 80 mil voos por ano, trata-se de uma enorme diferença.

Fonte: Network World, Dvice e USAF via Lucas Karasinski (Tecmundo) - Fotos: Reprodução - Via: Noticias Sobre Aviação