Especialistas da capital sul-coreana, Seul, afirmaram nesta segunda-feira que o foguete desenvolvido pela Coreia do Norte em dezembro do ano passado não apresenta materiais que violem o Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis, diretriz voluntária assinada por 34 países, que visa limitar as exportações de sistemas e tecnologia de mísseis balísticos.
Segundo a análise, os materiais utilizados para a composição do foguete foram quatro motores de tipo vernier e quatro de tipo rodong, todos desenvolvidos pelos próprios norte-coreanos, para alcançar uma propulsão de 120 t na primeira fase. De acordo com a agência ''Yonhap'', o país importou dez componentes da China e da Europa - geralmente cabos e dispositivos elétricos.
Os restos da primeira fase do foguete caíram nas águas sul-coreanas do Mar Amarelo, sendo recolhidos ainda em dezembro por especialistas que chegaram à análise citada. Eles acreditam que Pyongyang testou com êxito um míssil balístico intercontinental. Também constataram que o projétil pode voar até 10 mil quilômetros, o que pode significar uma melhora no desenvolvimento da tecnologia nuclear norte-coreana.
Coreia do Sul e Estados Unidos acreditam que a Coreia do Norte esconde um teste ilegal de mísseis balísticos e por isso pediram ao Conselho de Segurança da ONU para endurecer as sanções que já foram impostas à Coreia do Norte devido a testes nucleares e de mísseis realizados anteriormente.

Fonte: SRZD