A notícia da exumação dos restos mortais do Imperador Dom Pedro I e de suas duas esposas – as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia – veiculada na última 2ª feira pelo jornal “Estado de S. Paulo”– correu o Brasil como um rastilho de pólvora... Todos os veículos da mídia brasileira reproduziram a notícia.

Continua sendo grande a repercussão dessa exumação! Bom não esquecer que estamos a apenas 9 anos do bicentenário da independência do Brasil – esta fruto de uma gesta do mesmo Dom Pedro I (observação: “gesta”, substantivo feminino:, significa: feito memorável, heroico; façanha, proeza histórica). 

 Incrível como esses personagens que tiveram seus restos mortais exumados,   protagonistas dos episódios mais gloriosos  da nossa   autêntica história,  ainda despertam o interesse do povo nos dias de hoje. É como se o resquício da presença física dessas pessoas – falecidas há mais de 180 anos –  pudesse suprir o vazio e a frustração que a população brasileira sente hoje em relação aos atuais dirigentes da nossa pátria.

 Interessante, ainda,  foi o fato de que a exumação e todo o trabalho de pesquisa foram feitos em segredo, entre fevereiro e setembro de 2012. Somente a equipe médica, a historiadora  Valdirene do Carmo Ambiel e membros da Família Imperial Brasileira, além de poucos profissionais do jornal “Estado de S.Paulo” sabiam da exumação. E guardaram segredo absoluto. Aliás, Valdirene defendeu –, no dia 18 de fevereiro de 2013 – no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP) o seu mestrado, fruto da exumação dos restos mortais dos nossos imperadores.
Fonte:  Blog do Crato - Por: Armando Lopes Rafel