https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFTWNqlz4vKaNijZqICpZquO5kw3Kj1zvqfHgtKGwBY-Juj3Ehv11s3XXUDJiH2Js3PESO7JW5V7ijMYlXKxBGZl7BxQE-uTUrFtZNSEGP6-0Pme7WdZeMxQAs0X3qrCnZbj93B8PhsCUB/s1600/Airbus+planes.jpgA Alemanha quer ter mais poder de decisão nos projetos da Airbus no futuro, disse o ministro da Economia do país nesta quarta-feira, meses após Berlim ter adquirido uma participação direta na controladora da empresa pela primeira vez.

"O objetivo do governo é que a indústria da aviação alemã possa ter um papel de liderança nos futuros programas da Airbus", disse o ministro Philipp Roesler.
Após anos de uma convivência desconfortável, França e Alemanha concordaram no ano passado que cada um controle 12 por cento da EADS, controladora da Airbus, após os planos de uma fusão de 45 bilhões de dólares para formar o maior grupo de aviação e defesa aérea do mundo terem falhado.
Até então, a EADS --criada a partir de interesses mútuos entre França, Alemanha e Espanha-- estava assegurada por um acordo de acionistas entre o Estado francês, o grupo de mídia francês Lagardere e a gigante automotiva alemã Daimler.
A Alemanha não quer que projetos importantes da Airbus fiquem centralizados apenas em Toulouse, cidade no sudoeste da França onde a Airbus está baseada.
"O sucessor do atual programa da família A320 é importante para as localizações alemãs. Embora esse programa só irá entrar no mercado na próxima década, as condições para ele devem ser definidas hoje, tanto na Airbus quanto na indústria de fornecimento", disse o ministro em um comunicado.

Fonte: Exame