https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN1kT8BH1osl7Fud8CY2h3ZHxoSD-PcSxmGuGRSXMO6xjpOjqHNPn26rrQEArf6R1A6T3AcWI5nNtOWJXGEjqZNKurOUvEzYgY28EMK64u9FbJ-wxOcy6Mtrv1vLypMgLUixqUBnzDdAMV/s640/Rafale_F18.JPGUm contrato com a Força Aérea dos Estados Unidos conquistado pela Embraer é um "desdobramento muito positivo" para a Boeing na disputa para fornecer caças à Força Aérea Brasileira (FAB), disse uma fonte de alto escalão do governo brasileiro nesta quarta-feira.

A Embraer e sua parceira norte-americana, Sierra Nevada, conquistaram um contrato de 427,5 milhões de dólares para fornecer 20 aviões de ataque leve para as Forças Armadas do Afeganistão, anunciou o Pentágono após a conclusão do negócio nesta quarta-feira.

Fonte: Reuters/Terra

NOTA: Para quem não lembra, a Boeing fornecerá sistemas de integração de armamento que equiparão ao caça de ataque leve da companhia brasileira.O novo sistema de armamentos oferecerá um maior alcance inteligente de bombas guiadas por laser e GPS, e atenderão a futuras demandas de clientes, segundo a Embraer e a Boeing anunciaram em conjunto há alguns meses. O acordo reforçou a oferta da Embraer na licitação da USAF e que foi amplamente contestada no início deste ano. A licitação para compra de 20 aviões de combate leve para missões de contrainsurgência no Afeganistão tinha sido vencida pela Embraer, mas foi cancelada e reiniciada.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj4_rxgJT6yYRxOgqYBIzy9xaOzrw8DJKD91gGpGK2qeZzJipDzZltelgUnv5BwyIR7MyxaApUaM19vXVzIZJ_a9_CL8_P8iDqASsJsnWctAirKe9-LdQb7s95Ot9uV1ZJ0PzglB25YAoj/s400/super+tucano+EMBRAER.jpgO avião brasileiro Super Tucano foi anunciado na noite desta quarta-feira (27/2) como o vencedor de uma concorrência para equipar a Força Aérea dos Estados Unidos. A aeronave foi desenvolvida pela Embraer nos anos 90 a partir de requisitos elaborados pela Força Aérea Brasileira. Com a confirmação da compra dos EUA, o produto nacional chega agora a nove clientes de exportação.

"É um orgulho para a FAB e para o Brasil saber que um avião idealizado em solo nacional, para atender necessidades operacionais de nossa Forca Aérea, tem a sua qualidade reconhecida internacionalmente", disse o Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito, Comandante da Aeronáutica. No Brasil, o principal uso do Super Tucano é em missões de vigilância das regiões de fronteira a partir das Bases de Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR). "A cada dia, nós comprovamos o poder desse avião de defender nosso país", completou o Brigadeiro.

Os Estados Unidos devem adquirir 20 Super Tucanos, em um negócio avaliado em US$ 427,5 milhões. Chile, Colômbia, Equador, Indonésia, República Dominicana, Angola, Mauritânia e Burkina Fasso também já adquiriram a aeronave. De acordo com a Embraer, já há mais de 200 encomendas do Super Tucano, o que já o torna a aeronave de combate mais vendida na história da indústria de defesa brasileira. Cento e setenta já foram entregues.

Desenvolvimento
O Super Tucano voou pela primeira vez no dia 2 de junho de 1999. O projeto da Embraer precisava cumprir o requisito da Força Aérea Brasileira de uma aeronave de baixo custo operacional que fosse ideal para interceptar aeronaves de pequeno porte que tentassem sobrevoar o Brasil sem autorização. Para isso, a aeronave é armada com duas metralhadoras calibre .50 e tem sistemas de bordo comparáveis com os mais modernos aviões de caça. Possui óculos de visão noturna (NVG) para os pilotos e telas coloridas multifunção no lugar dos tradicionais mostradores analógicos. O avião também pode levar bombas, mísseis e foguetes sob suas asas.
As primeiras entregas para a FAB aconteceram em agosto de 2004. Ao todo, 99 aeronaves foram adquiridas. Além das missões de defesa aérea, os Super Tucano também cumprem missões de treinamento de futuros pilotos de caça, ataque e reconhecimento. Em 2012, também foram recebidas as primeiras unidades para a  Esquadrilha da Fumaça, que deve se apresentar com seus novos Super Tucano ainda este ano. Na FAB, a aeronave é designada A-29.
Em ação
Em agosto de 2011, os Super Tucano ganharam destaque nacional depois de missões que interditaram pistas de pouso clandestinas na região Amazônica, que possivelmente eram utilizadas por traficantes e contrabandistas. A ação ocorreu já na primeira edição da Operação Ágata, que em suas seis edições contaram com a presença dos A-29.







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Os Super Tucano também foram empregados nas ações de segurança durante eventos como a Rio + 20, posse da Presidenta Dilma Rousseff e visita de Barack Obama. O planejamento da Força Aérea Brasileira também prevê seu uso durante a Copa do Mundo, Copa das Confederações e Olimpíadas. "O Super Tucano é, sem dúvida, a melhor aeronave hoje em operação no mundo para atuar nesse nicho, que é o ataque leve e a defesa aérea contra aeronaves de pequeno porte", afirma o Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Saito.