https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikUNnIKIDdXN4z4TsyNmaGvwqf06iNVaG-qP3u1iPt98CLYT_6C9R33xb4EWm1k_zBbHus3CFGDjd9mCKGQhCJvoRlV2vEOGx_sVmxi4OtKD56kzhfWS9R_vITCaC-h2XULeXC20vX5og/s1600/b787_schem_02.gifA fabricante, a GS Yuasa, não acredita que os resultados da empresa sejam afectados pelas avarias das baterias daqueles aviões, as quais provocaram a suspensão de operações nos Estados Unidos, Japão, Índia e Europa, bem como prejuízos milionários às transportadoras aéreas afectadas.
As operadoras nipónicas como a All Nippon Airways (ANA), que conta com 17 aviões do modelo, sendo o seu o maior comprador, ou a Japan Airlines (JAL) foram forçadas a substituir dezenas de vezes as baterias antes da cadeia de incidentes devido a problemas.
"Acreditamos que os nossos clientes compreendem que estão a ser tomadas todas as medidas possíveis para garantir a qualidade do produto", disse o director da GS Yuasa, Yoshiyuki Nakagawa, em declarações citadas pela agência Kyodo.

A empresa afirmou que espera um impacto mínimo nas vendas das baterias para os modelos 787 na região da Ásia-Pacífico no actual ano fiscal, que no Japão termina a 31 de Março, prevendo mesmo receitas de até 500 milhões de ienes (cerca de 4 milhões de euros).
As autoridades japonesas e norte-americanas encontram-se actualmente a realizar uma investigação para determinar as possíveis causas das avarias nas baterias dos aviões 787 da Boeing.
Esta terça-feira, uma comissão de especialistas do Japão disse ter detectado sinais de reacções químicas incontroláveis.
De acordo com o presidente da Agência de Segurança dos Transportes do Japão, Norihiro Goto, componentes da bateria de um dos aviões da companhia ANA apresentavam danos causados por sobreaquecimento.
A Boeing pediu, esta terça-feira, às autoridades de aviação dos Estados Unidos para realizar voos de teste com as aeronaves do modelo 787 Dreamliner, um requerimento que está a ser avaliado.