A OAK, corporação que reúne as fabricantes de aeronaves da Rússia, perdeu um contrato para construir 30 superjatos Sukhoi depois que a empresa indonésia Kartika decidiu cancelar o seu pedido. O acordo, no valor de US$ 900 milhões, havia sido assinado em 2010. Mas, segundo o presidente da entidade, Mikhail Pogosyan, como os planos de desenvolvimento da companhia do sudeste asiático dependiam muito do Ministério dos Transportes da Indonésia, a companhia aérea não pôde manter o documento após este ser rejeitado pelas autoridades do país.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja0RPf0i3EWiFYwQKEMDJNB0_PC57qrBtg7fHZBZvh7W6c9Y71maNa0Gt2MCOS4yZwX_hucTGLZh9L0FZR4LVPEGXmaJHWmQTvKi39qFfunwrctCi09QTce4JRGIB8je4ZGxT6oj4DsnnE/s400/yourfileSuperjet+100project.jpgO editor-chefe do portal sobre aviação Avia.ru, Roman Gusarov, disse que a frota da empresa asiática, proibida de voar para a União Europeia em 2012, é formada por apenas três aviões. Um contrato dessa magnitude, para ele, era mítico desde o começo, pois não é possível montar uma frota dez vezes maior após a simples assinatura de um documento.
A Sukhoi, fabricante que pertence ao grupo da OAK, possui, ao todo, contratos para entregar 179 aeronaves SSJ100, modelo que havia sido requisitado pela Kartika. Entre seus principais clientes estão a mexicana Interjet e a russa Aeroflot.