https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWs_UlIRmD0qkotY_uylQ4FMji0f_1DS_BW8Nx9IzDese2cHuPqPMffNZnBvUh08V9ttspYWVg_-qguzs9xZlZU6n_oF8wr6SXXJi8E2TG8KTTgN-L5NudK1cEL9nB8ng23HDGNV7zxOlh/s1600/BREVE+CURSO+ONU.jpgOs quatro boinas azuis filipinos sequestrados por rebeldes sírios continuam retidos, enquanto os militares da missão das Nações Unidas nas Colinas de Golã (UNDOF) que estavam posicionados na área do ataque foram transferidos para outra região, segundo informou nesta quarta-feira o porta-voz da ONU, Martin Nesirky.

"Os quatro boinas azuis seguem retidos, acreditamos que nas proximidades de Al Jamlah. A missão tem indícios de que não eles foram feridos, e prosseguem os esforços para obter sua libertação", explicou Nesirky.

Além disso, o porta-voz da ONU confirmou que os boinas azuis da UNDOF destacados no local do sequestro foram transferidos temporariamente para outra região e voltarão às suas posições "quando a situação permitir".


Questionado sobre os rumores de que Índia e Filipinas comunicaram a intenção de retirar seus militares da UNDOF, o porta-voz da ONU reiterou que não tem informações oficiais a respeito.

O Conselho de Segurança, assim como fez ontem o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou hoje com firmeza o sequestro dos boinas azuis, exigiu sua libertação "imediata e incondicional" e pediu a todas as partes que cooperem com a UNDOF.

Martin confirmou ontem que o sequestro dos boinas azuis filipinos foi reivindicado pelo grupo rebelde sírio conhecido como Brigada dos Mártires de Yarmouk e ocorreu quando os quatro patrulhavam no território ocupado por Israel em 1967.

No início de março, outros 21 observadores da UNDOF foram sequestrados pelo mesmo grupo e libertados dias mais tarde, depois do que a ONU decidiu suspender temporariamente as patrulhas noturnas na zona desmilitarizada das Colinas de Golã.

Composta por cerca de 1.500 militares de vários países, a UNDOF supervisiona desde 1974 o cumprimento do cessar-fogo entre Israel e Síria na área, ocupada durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967. 

Fonte: UOL