A rede norte-americana CNN noticiou na tarde deste sábado (15) que oficiais da inteligência dos EUA acreditam que os pilotos da Malaysia Airlines Flight podem ter sido os responsáveis pelo misterioso desaparecimento do avião comercial asiático na semana passada. A informação foi passada por um membro do serviço de inteligência que não quis se identificar.
A hipótese surge no mesmo dia em que o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, disse a jornalistas que o avião saiu de curso devido à ação deliberada tomada por alguém que estava a bordo do voo MH-370, que desapareceu com 239 pessoas no dia 7 de março.
Segundo Razak, o avião teve os sistemas de comunicação desligados por "alguém" que depois o conduziu até dois pontos possíveis: Indonésia ou a fronteira entre Cazaquistão e Turcomenistão. Mas o premiê não afirmou que a aeronave foi sequestrada.
De acordo com o funcionário norte-americano que falou com a CNN, o governo da Malásia já investigava a casa do piloto e do copiloto nos últimos dias. Mas foi apenas nas últimas 24 a 36 horas, quando os dados de radar e de satélite vieram à tona, que as autoridades acreditaram que tinham razão suficiente para buscar as residências.
Investigação

As análises dos dados sugerem que o avião saiu de sua rota original a nordeste, de Kuala Lampur a Pequim, e seguiu para o oeste, usando rotas normalmente utilizadas por voos para o Oriente Médio e a Europa. As informações foram dadas às agências de notícias internacionais por fontes envolvidas nas investigações do desaparecimento do Boeing 777.
Os investigadores estão convencidos que, pelo fato de o avião ter voado entre dois pontos de balizamento definidos, ele estava sendo pilotado por alguém com formação em aviação.
Do G1