Um suposto Ovni (Objeto Voador Não Identificado) foi registrado enquanto “perseguia” um avião da empresa Gol, que saiu de Navegantes, em Santa Catarina, com destino a Guarulhos. Autor das fotos, o empresário joseense Júlio Belli, estranhou o fenômeno enquanto registrava imagens das nuvens durante o voo na tarde desta terça-feira (18).
Por volta das 13h, Belli avistou um ponto com forte brilho voando em um nível abaixo da aeronave e, pouco depois, o objeto já havia subido para o mesmo nível do Boeing B737-700 onde voava. Durante a ação, o avião estava a aproximadamente 10 mil metros acima do oceano.
“Foi muito rápido. Primeiro pensei que era um reflexo na janela. Fiz as fotos e passei para uma poltrona do outro lado, onde avistei outro objeto luminoso e também o fotografei. Registrei outras fotos depois que o objeto desapareceu só para me certificar de que não se tratava ou de um reflexo ou de um defeito na câmera”, explica.
Toda a ação durou cerca de cinco minutos. O empresário ainda afirma que além do brilho, os objetos também mudaram de cor por algumas vezes enquanto foi avistado.
“Levei as fotos para um comissário de bordo. Ele deu uma olhada e disse que talvez fosse um satélite ou um balão meteorológico. Mas quando disse que fotografei um objeto de cada lado do avião, ele afugentou essa possibilidade”, diz.
Estação
O ufólogo e pesquisador do Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais) Ricardo Varela, de São José dos Campos, está analisando as imagens. Em uma avaliação prévia, o pesquisador não descarta a aparição de um Ovni, entretanto, afirma que o empresário joseense pode ter feito registros da Estação Espacial Internacional, que orbita a Terra.
“Considerando a hora do avistamento, o avião poderia sim estar em um ângulo no qual é possível ver a estação. A curvatura da terra poderia ser a responsável pela ilusão de serem dois os objetos, já que o passageiro registrou o objeto em ambos os lados da aeronave. Mas esta é uma avaliação inicial. Ainda precisamos de mais dados e realmente pode ser que trate-se de um Ovni”, afirma.

Do MEON