Militares americanos resgataram na quinta-feira dois pilotos sauditas após a queda de seu avião de combate no Golfo de Áden, na fronteira com o Iêmen, informaram nesta sexta-feira fontes do Pentágono.

Os pilotos participavam da ofensiva liderada pela Arábia Saudita no Iêmen contra os rebeldes houthis, mas o acidente não se deveu a fogo inimigo, mas a um problema mecânico, segundo as primeiras investigações americanas.

Não foram revelados detalhes sobre o estado de saúde dos pilotos, mas fontes do Pentágono indicaram que já receberam atendimento médico.

A pedido da Arábia Saudita, os EUA realizaram o resgate dos pilotos com um helicóptero HH-60 que saiu da base regional de Djibuti.

A operação de resgate durou duas horas, segundo as fontes da Defesa americana.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ligou hoje para o rei saudita, Salman bin Abdul Aziz, para expressar seu apoio à operação militar da coalizão liderada pelo país no Iêmen contra os rebeldes houthis.

"O presidente e o rei Salman concordaram em que o objetivo coletivo é conseguir uma estabilidade duradoura no Iêmen por meio de uma negociação política facilitada pelas Nações Unidas que envolva todas as partes", informou a Casa Branca em uma nota.

A ligação aconteceu no segundo dia da operação árabe "Tempestade da Firmeza" contra o movimento xiita, na qual participam Arábia Saudita, Kuwait, Catar, Emirados, Bahrein, Egito, Jordânia, Marrocos e Sudão.

Os Estados Unidos não se envolverão diretamente no terreno, mas oferecem apoio logístico e de inteligência.

A previsão é que a intervenção militar no Iêmen se efetue em seis períodos e conte com a participação de 185 aviões de combate, a maioria deles sauditas.


Do UOL