Um tribunal de Apelações americano ratificou nesta sexta-feira uma decisão que declarava ilegais as escutas da Agência de Segurança Nacional (NSA), alegando que os autores da ação não conseguiram demonstrar sua condição de vítima.
Em uma decisão preliminar de 2013, um tribunal inferior disse que o programa da NSA era provavelmente inconstitucional.
Mas o tribunal afirmou que o recurso não procede porque seus autores - o ativista Larry Klayman e os pais de um funcionário da NSA assassinado no Afeganistão - não demonstraram que eles teriam sido alvo de espionagem.
Em um caso diferente, depois de um recurso da American Civil Liberties Union, uma Corte de Apelações de Nova York declarou ilegal o programa da NSA porque excedia o âmbito autorizado pelo Congresso, que aprovou uma lei visando a acabar com a maioria das escutas e gravações de conversas de cidadãos americanos.
O poder da NSA foi questionado em 2013 quando o analista de inteligência Edward Snowden revelou os programas que recolhiam informações de companhias telefônicas e internet.
Do EM