Uma das mais impressionantes aeronaves de transporte já fabricadas foi, sem dúvida, o solitário Convair XC-99, um protótipo construído para a Força Aérea dos Estados Unidos em 1947 como transporte pesado, a partir do projeto do bombardeiro estratégico B-36 Peacemaker.
O XC-99 tinha em comum com o B-36 as asas, os seis motores Pratt & Whitney R-4360 e suas hélices impulsoras, além de outras partes da estrutura. Ao contrário de alguns modelos de B-36, nunca foi equipados com motores a jato auxiliares. O primeiro voo ocorreu em San Diego, Califórnia, em 23 de novembro de 1947.
O XC-99 tinha dois andares, e podia carregar 400 s0ldados totalmente equipados, ou 100 mil libras de carga. Foi o maior avião terrestre equipado com motores a pistão já construído. Na verdade, era tão grande que a USAF considerou exagerado, e que simplesmente não precisava dele. Consequentemente, nenhum outro exemplar foi encomendado.
A aeronave foi entregue à USAF depois que os voos de teste foram encerrados, em 23 de novembro de 1949, exatamente dois anos depois do primeiro voo. O XC-99 iniciou na Força Aérea uma carreira movimentada, executando sua primeira missão em julho de 1950, levando um peso recorde de carga de 101.266 libras na Operação Elefante. Transportou na ocasião componentes de bombardeiros B-36, inclusive motores e hélices, de San Diego para Kelly Field, no Texas. Pouco tempo depois, quebrou esse recorde decolando com 104.000 libras de um aeródromo localizado a 5 mil pés de elevação, que iria ser mantido por vários anos.
Em agosto de 1953, efetuou seu voo mais longo, entre Kelly Field e Rhein-Main Air Force, na Alemanha, via Bermudas e Açores, transportando mais de 60 mil libras de carga. Esteve bastante ativo durante a Guerra da Coréia . Foi desativado em 1957, depois de voar 7.400 horas durante sete anos, um tempo de serviço incomum para um protótipo.
A Convair chegou a planejar uma versão civil do XC-99, o Model 37, que poderia levar confortavelmente até 204 passageiros em voos com alcance de 4.200 Milhas Náuticas. A Pan Am chegou a fazer uma encomenda inicial de 15 aeronaves. Infelizmente, o consumo de gasolina e de óleo dos seis motores Wasp Major tornavam a aeronave anti-econômica, e nenhum exemplar do Model 37 chegou a ser construído.
Depois de desativado, o solitário XC-99 foi colocado em exibição estática em Kelly Field, perto de San Antonio, Texas. Durante os anos 60, os planos de restaurá-lo foram frustrados pela severa corrosão, especialmente nos grandes componentes de liga de magnésio, e a aeronave foi movida para uma área gramada onde ficou abandonada quase 30 anos, até que, em 1993 foi novamente movida para o pátio de Kelly Field, quando a USAF quando planejou levá-la para o Museu da USAF, em Wright-Patterson AFB, em Ohio, por via rodoviária. O transporte, entretanto, foi considerado impraticável e o avião permaneceu abandonado por mais 10 anos.
Finalmente, em abril de 2004, foi decidido desmontar o avião para levá-lo ao Museu, sendo muitas partes levadas em caminhões e as porções maiores levadas a bordo de cargueiros C-5A Galaxy da USAF. No verão de 2008, todos os componentes ja estavam em Wright-Patterson. Embora a corrosão seja muito severa, comprometendo inclusive as longarinas das asas, a aeronave será restaurada e colocada em exibição em hangar fechado, ao lado de um B-36, uma das principais estrelas da coleção do Museu. Não existe ainda um cronograma para o término da restauração.
O XC-99 tinha em comum com o B-36 as asas, os seis motores Pratt & Whitney R-4360 e suas hélices impulsoras, além de outras partes da estrutura. Ao contrário de alguns modelos de B-36, nunca foi equipados com motores a jato auxiliares. O primeiro voo ocorreu em San Diego, Califórnia, em 23 de novembro de 1947.
O XC-99 tinha dois andares, e podia carregar 400 s0ldados totalmente equipados, ou 100 mil libras de carga. Foi o maior avião terrestre equipado com motores a pistão já construído. Na verdade, era tão grande que a USAF considerou exagerado, e que simplesmente não precisava dele. Consequentemente, nenhum outro exemplar foi encomendado.
A aeronave foi entregue à USAF depois que os voos de teste foram encerrados, em 23 de novembro de 1949, exatamente dois anos depois do primeiro voo. O XC-99 iniciou na Força Aérea uma carreira movimentada, executando sua primeira missão em julho de 1950, levando um peso recorde de carga de 101.266 libras na Operação Elefante. Transportou na ocasião componentes de bombardeiros B-36, inclusive motores e hélices, de San Diego para Kelly Field, no Texas. Pouco tempo depois, quebrou esse recorde decolando com 104.000 libras de um aeródromo localizado a 5 mil pés de elevação, que iria ser mantido por vários anos.
Em agosto de 1953, efetuou seu voo mais longo, entre Kelly Field e Rhein-Main Air Force, na Alemanha, via Bermudas e Açores, transportando mais de 60 mil libras de carga. Esteve bastante ativo durante a Guerra da Coréia . Foi desativado em 1957, depois de voar 7.400 horas durante sete anos, um tempo de serviço incomum para um protótipo.
A Convair chegou a planejar uma versão civil do XC-99, o Model 37, que poderia levar confortavelmente até 204 passageiros em voos com alcance de 4.200 Milhas Náuticas. A Pan Am chegou a fazer uma encomenda inicial de 15 aeronaves. Infelizmente, o consumo de gasolina e de óleo dos seis motores Wasp Major tornavam a aeronave anti-econômica, e nenhum exemplar do Model 37 chegou a ser construído.
Depois de desativado, o solitário XC-99 foi colocado em exibição estática em Kelly Field, perto de San Antonio, Texas. Durante os anos 60, os planos de restaurá-lo foram frustrados pela severa corrosão, especialmente nos grandes componentes de liga de magnésio, e a aeronave foi movida para uma área gramada onde ficou abandonada quase 30 anos, até que, em 1993 foi novamente movida para o pátio de Kelly Field, quando a USAF quando planejou levá-la para o Museu da USAF, em Wright-Patterson AFB, em Ohio, por via rodoviária. O transporte, entretanto, foi considerado impraticável e o avião permaneceu abandonado por mais 10 anos.
Finalmente, em abril de 2004, foi decidido desmontar o avião para levá-lo ao Museu, sendo muitas partes levadas em caminhões e as porções maiores levadas a bordo de cargueiros C-5A Galaxy da USAF. No verão de 2008, todos os componentes ja estavam em Wright-Patterson. Embora a corrosão seja muito severa, comprometendo inclusive as longarinas das asas, a aeronave será restaurada e colocada em exibição em hangar fechado, ao lado de um B-36, uma das principais estrelas da coleção do Museu. Não existe ainda um cronograma para o término da restauração.
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