Modelos bem mais tecnológicos de US$ 8 milhões têm 70 metros, turbinas e controlam perda de hélio

Os dirigíveis foram populares até a década de 40, quando se tornou mais barato viajar de avião. Uma série de acidentes famosos acabou diminuindo ainda mais o mercado e pondo fim à era dos dirigíveis. Agora, uma empresa americana aposta que esses veículos podem voltar a fazer sucesso.

A E-Green Technologies está desenvolvendo o Bullet 580, um dirigível 71 metros de comprimento de 20 de altura. O vídeo abaixo mostra ele sendo inflado em um ginásio no Alabama. O processo inteiro demorou seis horas, mas foi condensado em dois minutos no vídeo.

O Bullet é feito de um tipo especial de Kevlar, usado em materiais a prova de bala, e poderá voar a uma altura de até 6.000 metros. O piloto vai poder controlar a quantidade de ar emitida pelas turbinas, aposentando os velhos lemes e tornando a nave totalmente manobrável - ela pode fazer curvas, reverter direções e pode decolar verticalmente a partir do solo.

Tradicionalmente, as turbinas eram montadas no final do corpo dos dirigíveis. No caso do Bullet, elas estão no meio do corpo, permitindo mais estabilidade e fazendo com que o nariz da nave não suba quando sua velocidade aumentar.

Um dos grandes problemas do uso de dirigíveis é o alto custo do hélio. O gás é usado para fazer a nave flutuar, mas, quando ela gasta combustível e fica mais leve, os pilotos precisam jogar um pouco do hélio fora. Os engenheiros da E-Green dizem ter resolvido o problema do desperdício do gás por meio de um Sistema de Água Condensada, mas não entram em maiores detalhes sobre o funcionamento do mecanismo.

O dirigível vai ser vendido por US$ 8 milhões, e a E-Green planeja disponibilizar toda uma frota para ser alugada por valores a partir de US$ 300 mil por mês. O primeiro vôo do Bullet está previsto para acontecer até o final do ano.



Fonte: Revista Galileu - Noticias Sobre Aviação