O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta terça-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só vai anunciar sua decisão a respeito da compra de caças para a renovação da frota da Força Aérea Brasileira (FAB) após as eleições.
Conforme adiantou em julho a coluna Radar em VEJA.com, Lula não quer, em plena campanha eleitoral, bater o martelo num assunto de 5 bilhões de euros. Mas o favoritismo francês não se alterou um milímetro.
A escolha de novos caças para substituir a frota atual da FAB, que especialistas classificam de obsoleta, vem se arrastando desde o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, no último ano de seu mandato, em 2002, decidiu deixar a decisão sobre a compra para Lula, seu sucessor. Inicialmente, Lula cancelou o projeto, então conhecido como F-X, mas em maio de 2008 foi criado o projeto F-X2 e, em novembro do mesmo ano, selecionados como finalistas o Rafale, o Gripen NG, da sueca Saab, e o F-18 Super Hornet, fabricado pela americana Boeing.
"O presidente deseja fazer a decisão ainda este ano", afirmou Jobim. "Depois das eleições, o presidente vai analisar o assunto. Antes não sai nada”, completou. Lula já manifestou publicamente sua preferência pelo caça francês Rafale. Para o presidente, a compra dos 36 aviões é "política e estratégica" para consolidar a parceria entre o Brasil e a França.
O Rafale é apontado por especialistas como a opção mais cara entre os três concorrentes. O cronograma inicial do F-X2 previa o anúncio da escolha do novo caça em outubro do ano passado, mas uma decisão final sobre o assunto, que cabe ao presidente Lula, vem sendo adiada desde então.
Fonte: Revista Veja
Conforme adiantou em julho a coluna Radar em VEJA.com, Lula não quer, em plena campanha eleitoral, bater o martelo num assunto de 5 bilhões de euros. Mas o favoritismo francês não se alterou um milímetro.
A escolha de novos caças para substituir a frota atual da FAB, que especialistas classificam de obsoleta, vem se arrastando desde o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, no último ano de seu mandato, em 2002, decidiu deixar a decisão sobre a compra para Lula, seu sucessor. Inicialmente, Lula cancelou o projeto, então conhecido como F-X, mas em maio de 2008 foi criado o projeto F-X2 e, em novembro do mesmo ano, selecionados como finalistas o Rafale, o Gripen NG, da sueca Saab, e o F-18 Super Hornet, fabricado pela americana Boeing.
"O presidente deseja fazer a decisão ainda este ano", afirmou Jobim. "Depois das eleições, o presidente vai analisar o assunto. Antes não sai nada”, completou. Lula já manifestou publicamente sua preferência pelo caça francês Rafale. Para o presidente, a compra dos 36 aviões é "política e estratégica" para consolidar a parceria entre o Brasil e a França.
O Rafale é apontado por especialistas como a opção mais cara entre os três concorrentes. O cronograma inicial do F-X2 previa o anúncio da escolha do novo caça em outubro do ano passado, mas uma decisão final sobre o assunto, que cabe ao presidente Lula, vem sendo adiada desde então.
Fonte: Revista Veja
0 Comentários