Uma investigação do jornal americano "The New York Times" indica que empresas americanas mantêm negócios bilionários com o Irã e outros países sujeitos a sanções econômicas pelo país.
Em reportagem publicada nesta sexta-feira, o jornal diz que os Estados Unidos mantêm cerca de 10 mil transações comerciais com o Irã, graças a uma isenção de taxas para produtos de ajuda humanitária.
No entanto, bens como cigarros, chicletes, remédios para emagrecimento, molho para salsicha e alimentos de luxo também estão na lista de negócios. Alguns deles foram comercializados no Irã por empresas do governo.
As permissões são dadas com base em uma lei de 2000, que permite exceções agrícolas e médicas aos embargos econômicos.
O jornal atribui a flexibilidade da lei ao lobby de fazendeiros americanos, que estariam receosos do impacto que a queda de exportações teria em seus negócios.
Segundo a reportagem, as empresas contempladas incluem a Pepsi, a Kraft Food e também alguns dos maiores bancos do país. As exportações para o Irã somariam cerca de US$ 1,7 bilhão desde 2000.
EXCEÇÕES
Em um dos casos citados pela reportagem, uma companhia americana obteve permissão para concorrer na licitação para a construção de um oleoduto que ajudaria o Irã a vender gás natural para a Europa. Tais projetos enfrentam a oposição política dos Estados Unidos.
Há casos também de empresas que negociaram com companhias estrangeiras que eram consideradas envolvidas com o terrorismo ou com a proliferação de armas.
Os registros das concessões também apontam que os Estados Unidos aprovaram a venda de alimentos de luxo para lojas de departamentos que eram propriedade de bancos embargados.
A lei americana exige que possíveis compradores sejam examinados em relação a suas conexões políticas.
SANÇÕES
As licenças para efetuar negócios com países que sofrem sanções econômicas vem de um escritório do Departamento do Tesouro americano, que defende as concessões.
Em entrevista ao "The New York Times", o Secretário de Terrorismo e Inteligência Financeira, Stuart Levey, disse que o país efetivamente suspendeu a maior parte dos negócios com o Irã, e que aplica as sanções mais duras do mundo.
Levey disse ainda que os Estados Unidos fizeram menos negócios como o Irã do que a China ou a Europa, e que as exceções humanitárias mostram que os Estados Unidos se opõem ao governo e não ao povo iraniano.
No entanto, especialistas em política externa temem que a abrangência da lei de exceções prejudique a autoridade diplomática do país.
Fonte: Bol
Em reportagem publicada nesta sexta-feira, o jornal diz que os Estados Unidos mantêm cerca de 10 mil transações comerciais com o Irã, graças a uma isenção de taxas para produtos de ajuda humanitária.
No entanto, bens como cigarros, chicletes, remédios para emagrecimento, molho para salsicha e alimentos de luxo também estão na lista de negócios. Alguns deles foram comercializados no Irã por empresas do governo.
As permissões são dadas com base em uma lei de 2000, que permite exceções agrícolas e médicas aos embargos econômicos.
O jornal atribui a flexibilidade da lei ao lobby de fazendeiros americanos, que estariam receosos do impacto que a queda de exportações teria em seus negócios.
Segundo a reportagem, as empresas contempladas incluem a Pepsi, a Kraft Food e também alguns dos maiores bancos do país. As exportações para o Irã somariam cerca de US$ 1,7 bilhão desde 2000.
EXCEÇÕES
Em um dos casos citados pela reportagem, uma companhia americana obteve permissão para concorrer na licitação para a construção de um oleoduto que ajudaria o Irã a vender gás natural para a Europa. Tais projetos enfrentam a oposição política dos Estados Unidos.
Há casos também de empresas que negociaram com companhias estrangeiras que eram consideradas envolvidas com o terrorismo ou com a proliferação de armas.
Os registros das concessões também apontam que os Estados Unidos aprovaram a venda de alimentos de luxo para lojas de departamentos que eram propriedade de bancos embargados.
A lei americana exige que possíveis compradores sejam examinados em relação a suas conexões políticas.
SANÇÕES
As licenças para efetuar negócios com países que sofrem sanções econômicas vem de um escritório do Departamento do Tesouro americano, que defende as concessões.
Em entrevista ao "The New York Times", o Secretário de Terrorismo e Inteligência Financeira, Stuart Levey, disse que o país efetivamente suspendeu a maior parte dos negócios com o Irã, e que aplica as sanções mais duras do mundo.
Levey disse ainda que os Estados Unidos fizeram menos negócios como o Irã do que a China ou a Europa, e que as exceções humanitárias mostram que os Estados Unidos se opõem ao governo e não ao povo iraniano.
No entanto, especialistas em política externa temem que a abrangência da lei de exceções prejudique a autoridade diplomática do país.
Fonte: Bol
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