Teorias da conspiração são sempre abundantes. Embora ocasionalmente estranhas e assustadoras, o mais surreal é quando são levadas a sério.

O FBI recentemente liberou seus arquivos relacionados a Adolf Hitler, que flertam com a ideia de que o Führer sobreviveu à guerra e escondeu-se. A agência investigou a possibilidade de o líder nazista ter fingido sua própria morte, e os novos documentos mostram testes de laboratório em sua certidão de casamento, testamento e outros arquivos políticos.

O FBI liberou 867 páginas de documentação, centenas das quais se devotam a especular se Hitler escapou da Alemanha e viveu em segurança na Argentina com outros líderes nazistas, sósias, e até mesmo com Eva Braun após a guerra. Um relatório detalha o relato de uma testemunha que disse que Hitler chegou à Argentina com um grande grupo de pessoas, e prosseguiu a cavalo para um local secreto.

Em todos os documentos, os nomes foram censurados. No relatório reproduzido abaixo, a palavra CENSURADO designa os nomes:

CENSURADO reporta contato com CENSURADO. Diz ter ajudado seis altos-oficiais argentinos a esconder ADOLF HITLER após sua chegada de submarino à Argentina. É dito que HITLER está se escondendo na base sul da cordilheira dos Andes.

De acordo com CENSURADO, ele foi um dos quatro homens que encontraram HITLER e sua comitiva quando estes chegaram em dois submarinos à Argentina aproximadamente duas semanas e meia após a queda de Berlim.

Os documentos também contêm cartas de pessoas que disseram ter visto Hitler ou conhecer seu paradeiro:

Caro Senhor,

Faço uma aposta de que Hitler está localizado exatamente na cidade de New York!

Não há outra cidade no mundo em que ele pudesse ser tão bem absorvido. Sem dúvidas vocês já consideram esta possibilidade, mas estou aqui mencionando-a de qualquer maneiLinkra.

Outros detetives amadores disseram que Hitler estava escondendo-se na Suíça ou ao largo do Rio Grande (fronteira mexicana), e alguns deram até mesmo a localização de bunkers secretos na América do Sul.

Os documentos incluem correspondências entre agentes do FBI, discutindo entrevistas com informantes sobre assassinatos políticos, subornos e judeus americanos.

J. Edgar Hoover, diretor do FBI na época, assinou recibos de confirmação de muitos desses relatórios e cartas. Estes e outros documentos encontram-se disponíveis on-line no website: vault.fbi.gov

Fonte: International Business Times, 30 de junho de 2011. - Via Sala de Guerra