Os rebeldes parecem estar perto de pôr fim à liderança de 42 anos de Muamar Kadafi, e aumentaram as preocupações de que um novo governo líbio poderia punir empresas de países como China e Brasil, que não deram suporte ao movimento de oposição ao regime.
Patriota disse, porém, que seu escritório manteve contato com o Conselho Nacional de Transição (CNT, órgão político dos rebeldes líbios), que garantiu que manterá um absoluto respeito às empresas estrangeiras instaladas na Líbia, mesmo que tenham negociado suas operações com o regime Kadafi.
"Acho que isso (represálias econômicas) não acontecerá", disse Patriota quando questionado se estava preocupado com a possibilidade de um governo formado por rebeldes na Líbia tentar punir o Brasil economicamente. "Porque temos recebido informações de que serão respeitados os contratos mesmo que haja mudanças (no governo)."
O Brasil não apoiou fortes sanções contra Kadafi e defendia um fim negociado para o conflito. O País também está entre as nações que se abstiveram em março na votação que aprovou uma resolução do Conselho de Segurança da ONU autorizando o uso de força para impor uma zona de exclusão aérea.
O Brasil ainda reconhece Kadafi como líder legítimo da Líbia. Mais de 30 governos, incluindo EUA e importantes nações europeias, reconheceram o CNT como representante legítimo da Líbia. Patriota renovou o apoio do Brasil às aspirações de liberdade e democracia do povo líbio e disse que, por enquanto, o governo de Dilma Rousseff não revelará se reconhecerá ou não os rebeldes como autoridades legítimas da Líbia.
Fonte: IG
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