A Boeing está na corrida com o caça F/A-18 E/F Super Hornet, enquanto o JAS-39 Gripen NG da Saab está esperando ganhar uma vantagem sobre o Rafale, que permanece sem vendas fora da França. O Rafale está depositando esperanças em negócios na Índia e os Emirados Árabes Unidos para definir precedente para outros potenciais compradores do jato de caça.
A concorrência F-X2 do Brasil tem sido notícia desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu planos em 2008 para modernização da defesa, que incluia os gastos adicionais para a marinha e as forças terrestres.
Um acordo do FX-2 foi relatada como ao longo de 2010, mas foi adiado para 2012. Brasileiros citaram cortes orçamentais e variadas ofertas de transferência de tecnologia, que eles vêem como um degrau para o desenvolvimento de sua própria indústria de aviação de defesa.
O Gripen é visto por analistas de defesa como um sério rival para os dois caças, da Boeing e da Dassault, mas tem enfrentado críticas de que sua aeronave depende muito de peças fabricadas nos EUA. O anúncio da Saab, de uma atualização do motor, sinalizou a determinação do fabricante de ofuscar seus rivais na licitação FX-2.
O Brasil planeja comprar até 36 caças de última geração, mas ainda não determinou as quantidades finais da encomenda ou o prazo de pagamentos e entregas.
Em setembro, a Volvo Aero AB anunciou planos para aumentar o empuxo produzido pelo motor RM12 utilizado em caças Gripen. Uma série de soluções técnicas para atingir essa capacidade foram apresentados numa conferência internacional importante de motores aeronáuticos em Gotemburgo, na Suécia.
A Volvo informou que vai aumentar a propulsão entre 2% e 15%, dependendo dos requisitos do cliente, através do desenvolvimento de um novo fan ou alterações aerodinâmicas que proporcionarão um aumento da massa do fluxo de ar através do motor e uma turbina nova com materiais capazes de suportar temperaturas mais elevadas e um fluxo de resfriamento aumentado.
A Volvo Aero disse que seus engenheiros vão conseguir isso, adaptando e modificando uma versão mais recente da turbina da General Electric.
“Temos afirmado anteriormente que é possível aumentar significativamente o empuxo do existente motor RM12 a um custo muito competitivo”, disse Henrik Runnemalm, chefe de pesquisa da Volvo Aero. “Teremos então um motor mais potente e econômico. Isso também significa que podemos atualizar os 220 motores que a Força Aérea Sueca já possui, mantendo a competência de fabricação do motor dentro do país.”
Ambos os Gripen e Rafale aproveitaram a campanha da OTAN sobre a Líbia para mostrar as suas habilidades de batalha.
O governo sueco insistiu que a caças Gripen estão limitados a apoiar a zona de exclusão aérea e não vão realizar missões de ataque ao solo. Relatórios da mídia sueca disseram que o envolvimento do Gripen na Líbia pode incentivar as vendas.
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