A AEL Sistemas, companhia que desenvolve e produz tecnologia para os setores de defesa, espaço, segurança e logística, vai quadruplicar sua área coberta na unidade industrial de Porto Alegre. Dos atuais 10 mil metros quadrados, a empresa passará a ter 28 mil metros quadrados de área construída. A ampliação é parte de um processo de expansão que vai demandar recursos na ordem dos US$ 20 milhões no total e deve ajudar o Rio Grande do Sul a se tornar um expoente na criação de tecnologias de defesa.
O chamado Prédio 4 da AEL Sistemas deve abrigar importantes projetos não só para a companhia, mas para as Forças Armadas do Brasil, que têm programas desenvolvidos pela empresa, alguns com toda a tecnologia gerada em Porto Alegre. A principal propulsora da ampliação, inclusive, é a Estratégia Nacional de Defesa, desenhada durante o governo Lula. O vice-presidente de operações da AEL Sistemas, Vitor Jaime Puglia Neves, explica que o novo prédio foi uma consequência do crescimento observado nos últimos anos.
"Tudo isso é para poder abrigar todo o nosso pessoal e todos os equipamentos que nós precisamos para conduzir os programas que conseguimos obter ultimamente, que felizmente foram vários", diz o dirigente. Em 2010, a AEL faturou US$ 40 milhões e a expectativa é incrementar esse montante em 50% em 2011, além de manter um crescimento contínuo de 30% ao ano. Neves destaca que em 2007 havia 70 colaboradores atuando na empresa, enquanto hoje esse volume subiu para 250. Até 2016, a projeção é que 500 trabalhadores operem junto à AEL.
No final do ano passado, a AEL assinou carta de intenções com o Exército Brasileiro, a fim de fornecer 216 torretas (plataforma para montagem de metralhadoras e canhões) não tripuladas para o veículo blindado Guarani. Outro programa desenvolvido pela empresa é o fornecimento de aviônica (aplicação de técnicas eletrônicas à aviação) a uma família de helicópteros da Helibras. "Mais recentemente conseguimos ganhar a concorrência para o fornecimento de quatro sistemas muito importantes para aeronaves de transporte KC390 da Embraer, destinados à Marinha", diz o vice-presidente de operações. Ele explica que os sistemas se baseiam no computador de missão, que será integralmente desenvolvido na Capital, como os sistemas de autoproteção e de radar display.
A afinidade com os projetos desenvolvidos pela Embraer e o plano de fornecer sistemas à Estratégia Nacional de Defesa fizeram com que, em setembro deste ano, a AEL abrisse 25% do seu capital para a estatal. Na mesma ocasião, foi criada a Harpia Sistemas S/A, focada na produção de Veículos Aéreos não Tripulados (VANTs), onde a Embraer controla 51% das ações e a AEL Sistemas, por sua vez, detém 49%.
Fonte: Jornal do Comercio
O chamado Prédio 4 da AEL Sistemas deve abrigar importantes projetos não só para a companhia, mas para as Forças Armadas do Brasil, que têm programas desenvolvidos pela empresa, alguns com toda a tecnologia gerada em Porto Alegre. A principal propulsora da ampliação, inclusive, é a Estratégia Nacional de Defesa, desenhada durante o governo Lula. O vice-presidente de operações da AEL Sistemas, Vitor Jaime Puglia Neves, explica que o novo prédio foi uma consequência do crescimento observado nos últimos anos.
"Tudo isso é para poder abrigar todo o nosso pessoal e todos os equipamentos que nós precisamos para conduzir os programas que conseguimos obter ultimamente, que felizmente foram vários", diz o dirigente. Em 2010, a AEL faturou US$ 40 milhões e a expectativa é incrementar esse montante em 50% em 2011, além de manter um crescimento contínuo de 30% ao ano. Neves destaca que em 2007 havia 70 colaboradores atuando na empresa, enquanto hoje esse volume subiu para 250. Até 2016, a projeção é que 500 trabalhadores operem junto à AEL.
No final do ano passado, a AEL assinou carta de intenções com o Exército Brasileiro, a fim de fornecer 216 torretas (plataforma para montagem de metralhadoras e canhões) não tripuladas para o veículo blindado Guarani. Outro programa desenvolvido pela empresa é o fornecimento de aviônica (aplicação de técnicas eletrônicas à aviação) a uma família de helicópteros da Helibras. "Mais recentemente conseguimos ganhar a concorrência para o fornecimento de quatro sistemas muito importantes para aeronaves de transporte KC390 da Embraer, destinados à Marinha", diz o vice-presidente de operações. Ele explica que os sistemas se baseiam no computador de missão, que será integralmente desenvolvido na Capital, como os sistemas de autoproteção e de radar display.
A afinidade com os projetos desenvolvidos pela Embraer e o plano de fornecer sistemas à Estratégia Nacional de Defesa fizeram com que, em setembro deste ano, a AEL abrisse 25% do seu capital para a estatal. Na mesma ocasião, foi criada a Harpia Sistemas S/A, focada na produção de Veículos Aéreos não Tripulados (VANTs), onde a Embraer controla 51% das ações e a AEL Sistemas, por sua vez, detém 49%.
Fonte: Jornal do Comercio
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