Israel tem Investido cerca de US$27 milhões (R$49,14 milhões) para a concretização do projeto. O trabalho de modernização foi lançado a dois anos e foi realizado em absoluto sigilo em um estaleiro nas proximidades de Haifa. O motivo de tantos cuidados foi o temor de que a ausência das embarcações pudesse alertar os inimigos de Israel, provocando algum tipo de represália.
“Todo navio que entra no estaleiro para manutenção sai com grandes melhorias das capacidades… Há um número seleto de países no mundo que possuem a capacidade de realizar essa tarefa independentemente”, afirmou o Coronel Eli Shouach, comandante do estaleiro. O oficial encarregado do projeto declarou que a atualização incluía uma revisão completa dos motores da embarcação, tubulação e do sonar, enquanto algumas rachaduras no casco foram soldadas.
O Oficial não informou quando o submarino, em serviço desde 1999, irá retomar as atividades, mas informou que as medidas tomadas irão estender a vida útil da embarcação por mais 18 anos.
A revelação destas informações ocorreu em meio à cerimônia de encerramento da centésima turma de submarinistas da marinha, curso que treina os oficiais submarinistas para poder assumir postos de comando nos submarinos na 7º flotilha.
Todos os submarinos classe Dolphin foram fabricados no estaleiro de Kiel, na Alemanha, e receberam subsídios do governo daquele país para sua construção. Acredita-se que essas embarcações tenham a capacidade de disparar mísseis de cruzeiro armados com ogivas nucleares. Outros dois submarinos ainda estão sendo construídos e serão entregues a Israel nos próximos anos.
Enquanto Israel mantém uma política conhecida como “ambiguidade nuclear”, na qual o Estado de Israel não será o primeiro nem o último a introduzir armas nucleares no Oriente Médio, os submarinos são instrumentos de dissuasão que oferecem grande capacidade de contra-ataque.
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