A Darpa, agência ligada ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos, anunciaou que pretende desenvolver tecnologias que possibilitem acesso à internet por wi-fi de alta velocidade em campos de batalha e zonas de guerra. De acordo com a agência, já existem recursos da ordem de 11,8 milhões, mas ainda não há data para implantação.

O objetivo é efetuar transmissões a partir de centros remotos, veículos não tripulados ou de outras unidades militares de maneira ágil e sem interferência.

O maior obstáculo ao projeto são os acidentes geográficos, que impedem a passagem do sinal - como em zonas montanhosas ou vales, por exemplo. Para isso, a Darpa deve desenvolver unidades móveis e temporárias de transmissão que serão disponibilizadas em pontos estratégicos do relevo, o que inclui roteadores wireless em aeronaves.

Para garantir o sinal, a agência poderá dispor de vários sistemas de telecomunicações, como aparelhos de amplo alcance, sistemas de rádio e até redes comerciais, como a 3G e 4G.

Fonte: Administradores Com informações do Tecmundo.



Agência de pesquisa do exército norte-americano quer usar criatividade dos desenvolvedores comerciais para programar sistema de sensores próprio
Foto: Darpa/Divulgação
A Darpa, agência de pesquisas e projetos de defesa dos Estados Unidos, está buscando desenvolvedores de aplicativos de smartphone para melhorar o desempenho de seus robôs de guerra. Segundo comunicado do órgão norte-americano, embora os autômatos tenham cada vez mais capacidades, existe uma limitação no uso delas devido à falta de um aplicativo adaptativo para controle.

"Visamos desafios específicos que incluem coleta, organização, armazenamento e compartilhamento de dados em vídeo, por exemplo", cita Mark Rich, gerente do programa Adapt, da Darpa. Ele menciona o YouTube como um possível canal para disponibilizar as filmagens, e inclui Skype e Google Maps entre as ferramentas que poderiam ser usadas no campo de batalha.

A busca da Darpa é por desenvolvedores de apps comerciais, mas os programas não vão rodar em smartphones, e sim em dispositivos de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR, na sigla em inglês). "Veículos aéreos não-tripulados se tornaram plataformas indispensáveis de ISR no campo de batalha atual. Quanto mais efetivos eles poderiam ser se um app fosse criado para comandar um enxame de pequenos robôs usando uma única unidade de controle?", argumenta a agência.

O programa Sistema de Sensores Adaptável (Adapt, na sigla em inglês) trabalha com a criação e a produção de apps para sensores. Um processo que demoraria entre três e oito anos quando feito por empresas terceirizadas, segundo a agência, e que a Darpa pretende realizar em cerca de um ano. Os sistemas e os dispositivos devem funcionar como os smartphones comuns: "aplicativos com acesso uma base de dados rodando em um hardware padrão e usando um sistema operacional comum".

"O rápido avanço e as capacidades sofisticadas da tecnologia de smartphones atual proveem oportunidades de revolucionar a forma como os sistemas de sensores são usados", afirma Rich. "Funções de processamento, armazenamento, comunicação, navegação e orientação integradas no hardware e no software de um smartphone podem se desenvolvidos para criar dispositivos de sensores muito mais poderosos do que os que usamos hoje", resume.

Fonte : Terra