Durante palestra para donos de concessionárias de automóveis em Las Vegas, o ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush criticou o atual Chefe de Estado do país, Barack Obama, e defendeu a intervenção norte-americana em outros países.
Fazendo piadas e mostrando-se à vontade durante o discurso, Bush afirmou que os EUA têm de se preocupar com o que acontece fora de suas fronteiras. Para isso, citou os atentados de 11 de setembro de 2001 ao país e afirmou que os EUA devem agir como uma espécie de polícia do mundo.
“Acredito na liberdade, mas não só em nossas fronteiras. Temos que ajudar as democracias jovens. Dizem que não importa o que acontece no exterior, mas importa e isso já nos custou 3.000 vidas no 11/09. O Japão, por exemplo, era nosso inimigo na Segunda Guerra e hoje é nosso aliado. Um país que aprendeu conosco a respeitar a democracia e a liberdade. E isso vale para o Oriente Médio”, disse.
Para o ex-presidente, é dever dos EUA cuidas das “jovens democracias”. “Ainda temos muita força. Somos líder mundial, mas isso requer políticas decentes”, completou o ex-presidente, que aproveitou para “alfinetar” Obama.
As declarações de Bush provocaram aplausos e grande apoio da plateia que acompanhava seu discurso. A palestra fez parte do encerramento da convenção anual da NADA (associação dos distribuidores de veículos dos EUA).
Mostrando forte sintonia e apoio com o ex-presidente, a associação defendeu as políticas de Bush enquanto líder do país. Ao apresentar o convidado especial, a NADA destacou suas ações na Guerra contra o Terror, que culminou em ações no Iraque e no Afeganistão, além de suas políticas econômicas.
Foi durante o governo de George W. Bush (2001-2009) que as montadoras do país receberam benefícios para vencer a crise que as atingiu. Graça à ajuda do governo, por exemplo, GM e Chrysler conseguiram evitar suas falências em 2009.
Fonte: OperaMundi - Via: Plano Brasil
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