Alguns dos principais jornais britânicos publicaram nesta quinta-feira um anúncio de meia página contendo uma carta da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na qual ela afirma que o controle da Grã-Bretanha sobre as Ilhas Malvinas representa um ''caso colonial anacrônico''.
A data da publicação da carta da líder argentina, intitulada ''Vamos pôr um fim ao colonialismo acatando resoluções das Nações Unidas'', coincide com o trigésimo aniversário do fim da Guerra das Malvinas, travada entre a Argentina e a Grã-Bretanha.
As Ilhas Malvinas, ou Falklands, como as chamam os britânicos, são territórios ultramarinos localizados no Atlântico Sul pertencentes à Grã-Bretanha formados por um conjunto de ilhas.
Apesar da vitória britânica no conflito, o governo da Argentina segue reivindicando soberania sobre o território.
Na carta, a líder argentina diz que ''desde 1965 a ONU adotou 39 resoluções exigindo que a Grã-Bretanha e a Argentina negociem uma solução pacífica para pôr fim à disputa'', mas acrescenta que a Londres ''invariavelmente se recusa a acatar essas resoluções''.
A Argentina, afirma Cristina Kirchner, reivindica a devolução das ilhas, desde que ''há 179 anos, em 3 de janeiro de 1833, uma força naval britânica expulsou as autoridades e populações legítimas das Malvinas''. A presidente conclui o documento conclamando: ''Nós pedimos à Grã-Bretanha que dê uma chance à paz''.
A embaixadora argentina na Grã-Bretanha, Alicia Castro, também publicou uma carta na edição desta quinta do diário The Independent na qual diz que a decisão de travar uma guerra com a Grã-Bretanha foi uma ''tentativa vil'' da junta militar que governava a Argentina de se manter no poder e ganhar a simpatia popular, mas que o atual governo visa retomar negociações com vistas a obter a paz e a reconciliação necessárias.
Pronunciamento inédito
Também nesta quinta-feira, a presidente argentina fará um pronunciamento no Comitê de Descolonização das Nações Unidas, em Nova York, sobre o que ela afirma ser a recusa britânica em acatar resoluções da ONU sobre o futuro das ilhas.
A líder argentina irá se encontrar ainda com o secretário-geral da ONU, Ban-Ki Moon, a fim de pedir que ONU intermedie negociações que obriguem a Grã-Bretanha a negociar o tema de soberania do território em questão.
Será a primeira vez que um chefe de Estado realizará um pronunciamento neste comitê das Nações Unidas criado em 1961 para promover a descolonização de territórios que ainda estão sujeitos a acordos e decisões firmadas durante o período colonial.
Os moradores das Ilhas Malvinas devem participar no início do ano que vem de um referendo em que decidirão se pretendem ou não permanecer sob controle britânico.
A data da publicação da carta da líder argentina, intitulada ''Vamos pôr um fim ao colonialismo acatando resoluções das Nações Unidas'', coincide com o trigésimo aniversário do fim da Guerra das Malvinas, travada entre a Argentina e a Grã-Bretanha.
As Ilhas Malvinas, ou Falklands, como as chamam os britânicos, são territórios ultramarinos localizados no Atlântico Sul pertencentes à Grã-Bretanha formados por um conjunto de ilhas.
Apesar da vitória britânica no conflito, o governo da Argentina segue reivindicando soberania sobre o território.
Na carta, a líder argentina diz que ''desde 1965 a ONU adotou 39 resoluções exigindo que a Grã-Bretanha e a Argentina negociem uma solução pacífica para pôr fim à disputa'', mas acrescenta que a Londres ''invariavelmente se recusa a acatar essas resoluções''.
A Argentina, afirma Cristina Kirchner, reivindica a devolução das ilhas, desde que ''há 179 anos, em 3 de janeiro de 1833, uma força naval britânica expulsou as autoridades e populações legítimas das Malvinas''. A presidente conclui o documento conclamando: ''Nós pedimos à Grã-Bretanha que dê uma chance à paz''.
A embaixadora argentina na Grã-Bretanha, Alicia Castro, também publicou uma carta na edição desta quinta do diário The Independent na qual diz que a decisão de travar uma guerra com a Grã-Bretanha foi uma ''tentativa vil'' da junta militar que governava a Argentina de se manter no poder e ganhar a simpatia popular, mas que o atual governo visa retomar negociações com vistas a obter a paz e a reconciliação necessárias.
Pronunciamento inédito
Também nesta quinta-feira, a presidente argentina fará um pronunciamento no Comitê de Descolonização das Nações Unidas, em Nova York, sobre o que ela afirma ser a recusa britânica em acatar resoluções da ONU sobre o futuro das ilhas.
A líder argentina irá se encontrar ainda com o secretário-geral da ONU, Ban-Ki Moon, a fim de pedir que ONU intermedie negociações que obriguem a Grã-Bretanha a negociar o tema de soberania do território em questão.
Será a primeira vez que um chefe de Estado realizará um pronunciamento neste comitê das Nações Unidas criado em 1961 para promover a descolonização de territórios que ainda estão sujeitos a acordos e decisões firmadas durante o período colonial.
Os moradores das Ilhas Malvinas devem participar no início do ano que vem de um referendo em que decidirão se pretendem ou não permanecer sob controle britânico.
0 Comentários