A guerra contra a Alemanha fascista de 1941–1945 ocupa um lugar especial na história secular da Força Aérea nacional. Em menos de quatro anos, os pilotos soviéticos conseguiram derrotar armadas aéreas alemãs, embora o início da guerra fosse para eles desfavorável e até trágico.




Há várias causas disso. Primeiro, aviões encontravam-se diretamente em aeródromos, sem camuflagem e, frequentemente, sem combustível.

Stalin tinha a certeza de que a guerra não começaria e ressaltava na medida do possível intenções pacíficas da União Soviética.

A seguir o seu exemplo, chefes militares tampouco esperavam uma guerra. Por isso, quando a Alemanha atacou, aviões soviéticos não conseguiram até levantar voo, transformando-se em alvos fáceis para a Luftwaffe.



Lembrem-se também as repressões dos anos 30, quando foi exterminada uma parte considerável do corpo de oficiais experientes do Exército Vermelho. Por esta causa, a qualidade da preparação e do comando no início da guerra não foi alta.


Só no primeiro dia da guerra, 1200 aviões soviéticos foram destruídos. No entanto, nas primeiras 24 horas de combates, a Força Aérea soviética efetuou cerca de seis mil voos, abatendo 78 aviões alemães.
 


Após a derrota de alemães nas batalhas de Moscou e Stalingrado, que deram inicio a uma viragem radical na guerra, começou a mudar também a situação no ar.

Muitas usinas e gabinetes de projeção, evacuados do oeste do país para o leste e os Urais, começaram a trabalhar para a frente, permitindo compensar bastante depressa as perdas.



Já em 1943, a Força Aérea soviética começou a dominar no espaço aéreo.

O nível de mestria combativa de pilotos soviéticos, que cresceu nas batalhas aéreas na Kuban, no Cáucaso do Norte, no Arco de Kursk, nas operações no Dniepre, revelou-se no número enorme de aviões abatidos, no aperfeiçoamento do comando de unidades e grandes aéreas, destaca o historiador da aviação Vladimir Ivanov:



"Cresceu a habilidade de dirigir operações a partir de terra, de mandar rapidamente apoio aéreo para tropas terrestres. 
 



Os pilotos soviéticos apreenderam a dispersar aviões em diferentes altitudes. Foi no Arco de Kursk que nasceu a famosa “étagère” de Pokruchkin: desde as altitudes de 7 mil metros até quase à terra encontravam-se ordens de batalha de caças soviéticos.

Em resultado, até ao fim da guerra, a Luftwaffe perdeu a maior parte dos seus melhores pilotos." Nos anos da guerra, continuavam a ser aperfeiçoados caças, bombardeiros e aviões de assalto, destaca Vitali Lebedev:
 

"Assim trabalhavam gabinetes de projeção de Iliuchin, Tupolev, Mikoian, Lavotchkin, Yakovlev, Petliakov e de outros projetistas. Novos aviões notáveis substituíram aviões dos anos 30, - são caças La-5, Yak-3, Il-2 modificado para dois pilotos, bombardeiro Pe-2. Foram principalmente estas máquinas que suportaram a dureza da guerra no ar."