A França está trazendo ao Brasil o seu mais avançado navio de guerra. A
fragata "Aquitaine", modelo que o grupo europeu de defesa naval DCNS
quer vender à Marinha brasileira, chegou ao Rio de Janeiro nesta
quarta-feira. A partir de 4 de março, serão feitos exercícios no mar em
conjunto com a força naval do Brasil. A vinda da fragata é peça chave da
proposta francesa no contexto do ProSuper, o milionário programa de
navios de superfície que está sendo conduzido para modernizar a frota
nacional.
Equipada com 40 mísseis, 3 canhões, 4 metralhadores, 19 torpedos e um helicóptero de combate, a embarcação de 142 metros e 6 mil toneladas opera com uma tripulação mais reduzida, de 140 pessoas. O navio saiu de sua base em Toulon (França) no início do mês e vai passar por Colômbia, Cuba, Estados Unidos e Canadá antes de chegar ao seu destino final, Reikjavik (Islândia), em 10 de maio.
"Um dos objetivos da missão é levantar as hipóteses do seu custo de manutenção. Não se trata de um protótipo. Ele foi considerado suficientemente maduro para ser integrado à frota operacional", disse Benoît Rouviere, comandante da fragata. A DCNS afirma ainda não ter o valor final de investimento para aquisição da fragata, mas o custo global para um frota com 11 navios no mercado europeu é estimado em torno de 7 bilhões de euros (R$ 18 1 bilhões).
Equipada com 40 mísseis, 3 canhões, 4 metralhadores, 19 torpedos e um helicóptero de combate, a embarcação de 142 metros e 6 mil toneladas opera com uma tripulação mais reduzida, de 140 pessoas. O navio saiu de sua base em Toulon (França) no início do mês e vai passar por Colômbia, Cuba, Estados Unidos e Canadá antes de chegar ao seu destino final, Reikjavik (Islândia), em 10 de maio.
"Um dos objetivos da missão é levantar as hipóteses do seu custo de manutenção. Não se trata de um protótipo. Ele foi considerado suficientemente maduro para ser integrado à frota operacional", disse Benoît Rouviere, comandante da fragata. A DCNS afirma ainda não ter o valor final de investimento para aquisição da fragata, mas o custo global para um frota com 11 navios no mercado europeu é estimado em torno de 7 bilhões de euros (R$ 18 1 bilhões).
Fonte: Estadão
No lugar onde atracam monumentais transatlânticos turísticos, uma
fragata militar francesa atraía os olhares de quem passava ontem em
frente ao Píer Mauá. Com 142 metros de comprimento, a embarcação,
batizada de Aquitaine (uma região daquele país) causa impacto de outra
forma: possui oito mísseis antinavios Exocet, 16 mísseis antiaéreos
Aster, 16 mísseis de cruzeiro naval, três canhões, quatro metralhadoras,
19 torpedos e helicóptero de combate.
O poder de fogo e a
tecnologia de ponta representam o que há de mais moderno hoje na frota
militar francesa. Com tantas qualificações, a fragata se tornou o
“carro-chefe” da proposta apresentada pela França, de olho no projeto de
renovação da frota militar brasileira, que se aproxima dos 30 anos de
vida útil e, portanto, em vias de renovação.
Por reunir sistemas
de defesa e ataque para mar, terra e ar, Aquitaine é classificada de
multimissão. Outro ponto a favor do navio é que pode ser operado por uma
tripulação de apenas 98 pessoas. Ele pertence à nova frota militar
encomendada pelo governo francês ao grupo fabricante DCNS, por 7 bilhões
de euros.
Agora, a França quer mostrar essa tecnologia ao governo
brasileiro. No próximo dia 4, a fragata zarpa com integrantes das duas
marinhas para exercícios conjuntos em águas brasileiras. A Aquitaine
irá, após a passagem pelo Brasil, para Estados Unidos, Canadá, Islândia
e, então, retornará à França. O percurso faz parte da missão de
avaliação do navio, construído em 2011, por águas quentes e gélidas.
O
diretor-presidente da DCNS no Brasil, Eric Berthelot, diz que ainda é
cedo para fechar o custo de cada fragata para o Brasil, pois as
negociações incluirão uma cadeia de fornecedores e estaleiros
brasileiros na construção da embarcação. Porém, especialistas da área
naval calculam que a fragata custa entre 600 e 700 milhões de euros. O
navio não será aberto à visitação.
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