Imagens postadas em fóruns de discussão chineses revelam uma nova e intrigante aeronave e ao que parece ser a primeira (do país) sem cauda e não tripulada. O avião aparece parcialmente camuflado e aparentemente sendo preparado para um voo de teste.
Observadores militares chineses identificaram a aeronave como o Lijian – “Sharp Sword” (espada afiada) – ainda como um veículo demonstrador de combate aéreo não tripulado (UCAV), resultado da colaboração industrial entre a Hongdu, fabricante de treinadores militares a jato e a Shenyang, um dos dois principais fornecedores de aeronaves da linha de frente para a Força Aérea da China e da Marinha.
O tamanho e a forma da aeronave lembram em muito as dimensões dos projetos ocidentais, como o Boeing Phantom Ray, Dassault Neuron, Lockheed Martin RQ-170 e o Northrop Grumman X-47B.
Ao contrário de seus primos Ocidentais, o Lijian não parece concebido para uma reduzida visibilidade ao radar, visto que o bocal de escape, possivelmente do pós-combustor, se encontra exposto na parte traseira da fuselagem, sendo assim um alvo fácil para detecção por radar. Limitações semelhantes aparecem em todas as supostamente aeronaves furtivas que a China lançou até hoje, incluindo o Chengdu J-20 e Shenyang J-31.


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Ao mesmo tempo, as imagens revelam um avanço na sofisticação dos projetos de aeronaves chinesas. Ao fazer o Lijian como uma asa voadora e sem cauda, os chineses demonstram estarem prontos para enfrentarem um dos problemas mais difíceis na aerodinâmica e controles de voo desse tipo de configuração.
Asas voadoras são o ‘Santo Graal’ da aerodinâmica na busca por maior e melhor sustentação e, para os especialistas, a chave da invisibilidade eletromagnética. No entanto, a forma também produz efeitos aerodinâmicos que tornam difícil o controle, como um fenômeno chamado “pitch tumble” que em baixas velocidades causa uma irrecuperável e repentina perda de controle.

Fonte: CAVOK