“Vai ficar mais fácil porque está cada vez mais
fácil mexer. Está cada vez mais intuitivo e menos cartesiana a coisa. É menos
manual [de instruções] e mais experimentação. Vai aprender errando”, disse após
palestra na 20ª Educar, feira que discute a relação entre escola e tecnologia. O
evento começou hoje (22) e vai até o próximo sábado (25) no Centro de Exposições
Imigrantes, zona sul da capital paulista.
Esse
modelo vai, na opinião de Schneider, facilitar o acesso dos profissionais de
educação que tem interesse por novas tecnologias. No entanto, professores que
não se empenharem nesse aprendizado poderão perder espaço mais rapidamente. “É
bom para aquele que quer [aprender] e é terrível para aquele que não quer,
porque todo mundo vai passá-lo”, disse.
O presidente do Instituto Inovar para Educar,
Thiago Chaer, porém, disse que a tecnologia é apenas uma ferramenta no processo
educacional. “A tecnologia na educação tem um propósito de gerar significado, de
apoiar a aprendizagem por meio do que eu chamo de humanização da tecnologia.
Aqueles trabalhos que podem ser automatizados, são automatizados para que eu
possa ter contato mais próximo com o aluno. Para que eu possa conhecê-lo, para
que eu possa entender quais são os aspectos cognitivos que o levam a aprender
melhor”, explicou.
Um dos papeis dos educadores, segundo Chaer, é
mediar a relação dos jovens com a tecnologia, para que eles entendam a diferença
das relações estabelecidas por meio desses equipamentos e as criadas pelo
contato direto. “Os jovens olham o mundo virtual como realidade. Então, é
importante que esse olhar do jovem para o mundo virtual tenha uma mediação que o
traga novamente para o chão”.
Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Edição: Fábio Massalli
Fonte: Agência Brasil - Via: Blog do Crato
0 Comentários