
Segundo o capitão de fragata Cleber Ribeiro da Silva, assessor de comunicação social do 3º Distrito Naval, “serão lançadas flores ao mar e executado o toque de silêncio em homenagem àqueles que deram suas vidas pela pátria”.

A Marinha do Brasil realiza essa cerimônia anualmente para relembrar o aniversário do naufrágio da Corveta Camaquã, em 21 de julho de 1944, data que ficou consagrada à memória dos militares mortos no mar, em guerra.
“No curso da história, muitos marinheiros brasileiros tombaram em operações de guerra, desde a luta pela consolidação da independência até a Segunda Guerra Mundial, incluindo episódios como a Batalha Naval do Riachuelo”, recorda o capitão.
Fonte: G1
Saiba como afundou a Corveta C6 da Marinha do Brasil
Era manhã de 21 de julho de 1944. Após o término de mais um comboio, entre tantos outros que fizera, a Corveta Camaquã, cujo nome homenageava o rio homônimo do Rio Grande do Sul, já demandava o porto do Recife, quando sendo atingida por uma sucessão de grandes ondas que se abateram por seu través. As duas primeiras a fizeram adernar perigosamente, porém, a terceira onda foi fatal, provocando seu adernamento a boreste e fazendo-a emborcar. Mais tarde, seus náufragos foram recolhidos pelos Caça-Submarinos Jutaí e Graúna, componentes daquela mesma escolta de comboio.
Neste trágico infortúnio, 33 homens perderam suas vidas, contudo, marcou uma data na qual, dos conveses dos navios, flores são lançadas ao mar em homenagem a todos os marinheiros das Marinhas de Guerra e Mercante que foram mortos em guerra.
Ao relato deste episódio da nossa história recente se somam tantos outros, não só da Segunda Guerra, mas, também, daqueles decorrentes da participação da Marinha do Brasil nas lutas no passado mais distante. Podem ser citadas as lutas pela consolidação da Independência, os embates para conter as insurreições e levantes ocorridos durante os períodos da Regência e do Segundo Reinado, sem esquecer as batalhas da Guerra da Tríplice Aliança. Naqueles momentos difíceis, a participação da nossa Marinha foi fundamental para que fossem mantidas a integridade territorial e a soberania do País.
Neste trágico infortúnio, 33 homens perderam suas vidas, contudo, marcou uma data na qual, dos conveses dos navios, flores são lançadas ao mar em homenagem a todos os marinheiros das Marinhas de Guerra e Mercante que foram mortos em guerra.
Ao relato deste episódio da nossa história recente se somam tantos outros, não só da Segunda Guerra, mas, também, daqueles decorrentes da participação da Marinha do Brasil nas lutas no passado mais distante. Podem ser citadas as lutas pela consolidação da Independência, os embates para conter as insurreições e levantes ocorridos durante os períodos da Regência e do Segundo Reinado, sem esquecer as batalhas da Guerra da Tríplice Aliança. Naqueles momentos difíceis, a participação da nossa Marinha foi fundamental para que fossem mantidas a integridade territorial e a soberania do País.
Tal participação em outros momentos não foi diferente. Na Segunda Guerra Mundial, antes que o Brasil declarasse oficialmente estado de guerra em 31 de agosto de 1942, já tinham sido torpedeados e afundados 18 navios da Marinha Mercante. Foi a partir daí que, através da recém-criada Força Naval do Nordeste, a principal tarefa da Marinha do Brasil consistiu em compor comboios e dar proteção à Marinha Mercante.

A Primeira Guerra Mundial foi outro conflito no qual, diante da campanha submarina irrestrita alemã, findou-se a neutralidade que o Brasil desfrutada. O objetivo dos alemães consistia em asfixiar a Grã-Bretanha, pondo a pique todos os navios que lhe eram destinados, dentre os quais estavam os de bandeira brasileira. Após o naufrágio do terceiro navio mercante, em outubro de 1917, o governo brasileiro declarou guerra ao Império alemão.
Organizada a Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), sob o comando do Contra-Almirante Pedro Max Fernando de Frontin, os navios suspenderam do porto do Rio de Janeiro em maio de 1918 com destino final em Gibraltar. Lá, a Força Naval faria sua base para o cumprimento de sua missão de patrulhamento das águas européias e africanas. Contudo, o maior inimigo das guarnições daquela Força foi a gripe espanhola, que assolou todo o mundo naqueles anos. Nessa campanha foram vitimados 156 marinheiros por aquela epidemia.
Assim, foram nos momentos difíceis da nossa história, nos conveses dos navios de guerra e mercantes, que nossos marinheiros não se furtaram ao dever de enfrentar as adversidades e agruras das guerras passadas a fim de que, hoje, a Nação brasileira possa desfrutar da soberania e da paz.
Fonte: MB
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