Companhias aéreas expressaram confiança na segurança do Boeing 787
Dreamliner neste domingo, enquanto investigadores procuram a causa de um
incêndio em um dos avançados jatos e a companhia perdeu bilhões de
dólares em valor de mercado.
Autoridades britânicas disseram que verificações
iniciais sobre o que eles chamaram de incidente sério pareciam afastar
qualquer ligação com o problemas relacionados com a bateria que pararam a
frota Dreamliner por três meses no início deste ano.
O incêndio no avião da Ethiopian Airlines no aeroporto
de Heathrow em Londres e um problema técnico em separado em um segundo
787 detido pela inglesa Thomson Airways na sexta-feira levantaram novas
questões sobre uma aeronave vista como crucial para o futuro da Boeing.
Os incidentes foram um contratempo para uma companhia
que tenta reconstruir a confiança em sua principal bandeira e competir
com a Airbus no crescente mercado para aviões para longa distância mais
eficientes em combustível.
A britânica Tui Travel, que detém seis companhias
aéreas europeias, incluindo a Thomson Airways, disse que seu avião
voltou durante um voo entre Inglaterra e Flórida e que um pequeno número
de componentes não especificados foram substituídos. As peças não
tinham relação com a bateria, disse.
"Queremos confirmar a nossos clientes que temos
confiança neste avião e que nunca iremos operá-lo se não estivéssemos
100 por cento certo de sua segurança", disse uma porta-voz da TUI
Travel.
A Virgin Atlantic disse que permanecia comprometida a aceitar a entrega de 16 aviões até o outono de 2014.
"Nós estamos confiantes de que a Boeing e autoridades
relevantes estão trabalhando duro para assegurar que uma ação apropriada
está sendo tomada", disse a Virgin em comunicado.
A empresa polonesa LOT, primeira aérea europeia a
receber uma entrega de um 787 no ano passado, disse que estava em
constante contado com a Boeing.
Fonte: UOL
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