O que foi o "terrorista número um", Osama Bin Laden, não tinha nenhuma chance de sobreviver a operação conduzida pelos comandos da Marinha Americana. Assim revelou um oficial americano que participou da operação que ceifou a vida do líder da Al-Qaeda, em 02 de maio de 2011.

"Nunca cogitou-se se teríamos que matá-lo ou capturá-lo. A decisão foi tomada em questão de segundos. Ninguém queria presos", afirmou o oficial de operações especiais sob a condição de anonimato à uma revista americana.

Na noite de 1º de maio de 2011, dois helicópteros Black Hawk MH-60 decolaram de uma base aérea em Jalalabad, no Afeganistão, para iniciar um operação secreta no Paquistão cujo o objetivo era matar Bin Laden.

Dentro das helicópteros viajavam 23 operadores do "Time 6", um interprete americano e um cão.


Já no TO (Teatro de Operações), membros dos comandos anfíbios da Marinha Americana mataram Abu Ahmed Al-Kuwait, o mensageiro de Bin Laden, esse se encontrava próximo a casa de hóspeda da mansão de Bin Laden.

Os militares mataram o irmão de Al-Kuwait que portava um fuzil Kalashnikov AK-47 e sua esposa que estava desarmada.

Depois os operadores entraram no refúgio de Bin Laden, assinaram seu filho Khalid, que segundo dados, estava desarmado no momento de ataque.

Em seguida os operadores do Time 6 explodiram a porta que levava a terceira planta e ingressaram nos aposentos de Bin Laden, que se encontrava com duas de suas esposas. Segundo fontes, Bin Laden fez uma delas de escudo humano. Foi nesse momento que um dos operadores feriu uma das mulheres e depois as tiraram do caminho para que seu companheiro atirasse duas vezes contra Bin Laden: Um tiro na face e outro no estômago.

"Por Deus e o país - Jerônimo, Jerônimo, Jerônimo", foram as palavras que pronunciara o operador que disparou contra Bin Laden. Tal frase na verdade era um código que indicava que Bin Laden estava morto.

"O temos!" Essa foi a resposta do presidente americano, Barack Obama, quem estava acompanhando a operação desde a Casa Branca.

Toda a "Operação Lança de Netuno" (nome dado a operação que matara Bin Laden) durou 18 minutos depois que assalto aero-móvel das tropas americanas. Depois os operadores levaram mais 20 minutos para recolher toda a informação possível na mansão do principal inimigo dos EUA.

Dias mais tarde, a Al-Qaeda confirmou a morte de seu líder.