Em audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado Merialdo afirmou que a atual condição econômica do Brasil é diferente de quando a proposta foi apresentada em 2009.

Na avaliação do diretor, essa medida vai permitir, por exemplo, rediscutir as taxas de juros do financiamento. "O Brasil melhorou que vai gerar possibilidade de melhores taxas de juros. Não podemos contar com o financiamento estabelecido dois anos trás para combinar com a realidade de hoje".

E completou: "Não é recomeçar do zero. A proposta permanece vigente, mas a partir do momento que o governo anunciar que vai entrar em negociações com um dos concorrentes, ele vai delinear no primeiro momento a parte técnica e na sequência o momento de tratar de financiamento".

Na reunião, o representante da Dassault, responsável pelo caça Rafale, não respondeu aos questionamentos dos senadores sobre o preço do pacote que o Brasil está negociando.

Merialdo disse que ainda não conversou com o ministro Celso Amorim, que assumiu no mês passado a Defesa.

A concorrência era tratada pelo ex-ministro Nelson Jobim. Também participam da concorrência iniciada no governo Lula o F -18 Super Hornet da americana Boeing e o Gripen NG, da sueca Saab.

O diretor aproveitou para fazer lobby a favor do Rafale e sustentou que ele é o mais completo.

"Os militares são desenvolvidos uma missão principal. Ao contrario dos outros, o Rafale foi desenvolvido para cumprir todos os leques de missões de um avião de combate. Ele pode desempenhar combate a outros aviões, reconhecimento tático, combate ao solo, além de atuar em diversas condições climáticas."

Fonte:Jornal de Floripa