Minas Gerais foi palco de mais um acidente aéreo. Uma aeronave
Bandeirante EMB 110 da Força Aérea Brasileira (FAB) sofreu acidente
nessa segunda-feira na base aérea de Lagoa Santa, na Região
Metropolitana de Belo Horizonte. O avião atravessou a pista e foi parar
em um barranco. As hélices atingiram o solo e se partiram. Ninguém ficou
ferido. O em.com.br recebeu com exclusividade nesta terça-feira imagens
do acidente.
As fotos mostram um rastro deixado pela aeronave na terra no fim da
pista de pouso. O avião estava sendo usado em um voo no Parque de
Material Aeronáutico de Lagoa Santa, quando foi registrada a ocorrência.
Os ocupantes faziam um treinamento de pouso e decolagem. Em uma das
tentativas de subir com a aeronave, os flaps estavam puxados, por isso, o
avião não decolou. Logo depois do acidente, militares foram atender os
ocupantes, que passavam bem.
Os detalhes de como aconteceu o
acidente não foram repassados pela Aeronáutica em Lagoa Santa. O
em.com.br foi informado que os responsáveis pelo setor de comunicação
deixaram a unidade por volta das 16h15 e que retornam somente nesta
quarta-feira.
Acidentes aéreos estão acontecendo com frequência em Minas Gerais este
ano. Já foram registradas nove quedas de aeronaves, com 17 mortos, em
2015. A primeira tragédia aérea do ano ocorreu em 19 de fevereiro, na
Zona Rural, em Bueno Brandão, no Sul de Minas. Testemunhas contaram que
viram o avião sem uma das asas antes de bater em árvores. Os corpos das
vítimas foram encontrados por policiais militares e o Corpo de Bombeiros
fora da cabine, que ficou destruída. As vítimas foram identificadas
como Eduardo Laurentez de Caiado Castro, que pilotava a aeronave, e os
tripulantes Júnia de Sales Caiado Castro, 25 de anos, Talita Mariana
Tornel, 29, e o namorado dela, identificado apenas como Eduardo. Segundo
o Corpo de Bombeiros, o avião saiu de Paraty, no Rio de Janeiro, e
seguia para Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
No dia 04 de
maio, foi encontrado o corpo do piloto de um ultraleve que ficou
desaparecido durante quatro dias, na Serra da Canastra, Região do Alto
Paranaíba. Apenas o piloto estava na aeronave no momento do acidente.
Ele morreu na hora. De acordo com a Polícia Civil, a aeronave saiu de
Pirassununga e teve problemas ao passar pela Serra da Canastra, quando
caiu no local conhecido como Serra do Rolador.
Em 5 de junho um
avião agrícola caiu em Monte Carmelo, no Alto Paranaíba e matou uma
pessoa. Dois dias depois, um bimotor caiu em cima de uma casa no Bairro
Minaslândia, Região Norte de Belo Horizonte, depois de decolar do
aeroporto da Pampulha, matando piloto, copiloto e um passageiro.
No
dia 17, o helicóptero Jet Ranger 206-B prefixo PT-YDY caiu em Santa
Rita de Ouro Preto, distrito de Ouro Preto, na Região Central do estado.
Morreram os três ocupantes: o piloto Felipe Piroli, de 24 anos, além do
empresário Roberto Queiroz, de 63, dono de uma corretora com atuação em
Minas e no Rio de Janeiro, e de seu filho, Bruno Queiroz, de 23.
A
última ocorrência foi registrada em 14 de julho em Tumiritinga, na
Região do Vale do Rio Doce. A aeronave emq ue estava o prefeito da
cidade de Central de Minas, Genil Mata da Cruz (PP), de 39 anos, e um
funcionário dele, de 28, caiu em uma fazenda ocupada por famílias do
Movimento dos Sem-Terra (MST). Os dois morreram. Testemunhas contaram à
polícia que o avião jogava uma espécie de coquetel molotov contra os
invasores.
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