Fonte: F-1 na Web - Diego Menegon
O brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, conquistou a pole position para o GP de Mônaco da Fórmula 1, que acontece neste domingo, nas ruas do principado. Com a marca de 1:15.787, ele superou seu companheiro de equipe, Kimi Raikkonen, por 28 milésimos.
Na terceira colocação largará Lewis Hamilton, da McLaren, apenas 82 milésimos atrás de Massa. O finlandês Heikki Kovalainen colocou a McLaren por completa na segunda fila, com a quarta posição do grid. Robert Kubica, da BMW-Sauber, aparece em quinto, Nico Rosberg, da Williams, é o sexto, Fernando Alonso, da Renault, o sétimo e Jarno Trulli, da Toyota, larga em oitavo.
A dupla da Red Bull sai na quinta fila, com Mark Webber e David Coulthard, respectivamente. O escocês, aliás, não participou do Q3, por causa de um acidente no final do Q2.
Os Tupiniquins, Rubens Barrichello, da Honda, e Nelsinho Piquet, da Renault, saem em 15º e 17º, respectivamente.
Confira o grid de largada do GP de Mônaco:
1. Massa Ferrari 1:15.787
2. Raikkonen Ferrari 1:15.815
3. Hamilton McLaren 1:15.839
4. Kovalainen McLaren 1:16.165
5. Kubica BMW Sauber 1:16.171
6. Rosberg Williams 1:16.548
7. Alonso Renault 1:16.852
8. Trulli Toyota 1:17.203
9. Webber Red Bull 1:17.343
10. Coulthard Red Bull Não marcou tempo
11. Glock Toyota
12. Button Honda
13. Heidfeld BMW Sauber
14. Nakajima Williams
15. Barrichello Honda
16. Bourdais Toro Rosso
17. Piquet Renault
18. Vettel Toro Rosso
19. Sutil Force India
20. Fisichella Force India
Massa, pole para ninguém colocar defeito
Brasileiro admite que nem ele mesmo apostaria na pole em Mônaco: 'nunca andei tão bem aqui'
Livio Oricchio - O Estado de S. Paulo
MÔNACO - “Se eu tivesse de apostar em mim na pole position eu não apostaria. Mas nunca andei tão bem aqui, hoje [sábado] é um dia especial”, afirmou Felipe Massa, muito emocionado, depois de conquistar espetacularmente a pole position do GP de Mônaco. Desde 1991, com Ayrton Senna, o Brasil não largava em primeiro no circuito mais difícil do calendário. E a Ferrari não conseguia a pole no principado desde 2000.
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Desta vez nem os críticos contumazes de Massa podem levantar suspeitas sobre a eficiência de seu trabalho. “Eu acertei tudo, tirei o máximo de mim, do carro, mostrei que aprendo até algumas coisas que parecem difíceis”, disse. Foi a 12.ª pole na carreira. A Ferrari conseguiu o segundo lugar no grid também, com Kimi Raikkonen, para surpresa de Lewis Hamilton, da McLaren, terceiro.
“Eu não acredito ainda”, dizia Massa, com regularidade. “Nós tivemos tantas dificuldades aqui, ano passado. Mudamos o carro e a forma de acertá-lo, desde o primeiro dia tudo foi mais fácil agora.” Massa estabeleceu o melhor tempo nas três seções da classificação, ontem. E a chuva esperada pelas equipes veio, mas um pouco antes de o treino começar parou e o asfalto dos desafiadores 3.340 metros do traçado de Monte Carlo secou.
A corrida começa, neste domingo, às 9 horas, com transmissão ao vivo pela TV Globo. “Será outra história. Não importam as condições, chuva ou não, serão 78 voltas muito difíceis, é bastante fácil errar, se chover será ainda pior”, comentou Massa. Depois de se superar e mostrar-se veloz no circuito onde nem ele próprio acreditava poder ser o melhor, o desafio de Massa, hoje, é ser constante ao longo da corrida, em especial se chover. Sua imagem na Fórmula 1 vem exigindo revisões nas últimas etapas do Mundial.
O finlandês não tinha cara de ter gostado do resultado. “Se não chover será muito difícil ultrapassar.” Mesmo que Massa faça seu primeiro pit stop uma volta antes, como a diferença de tempo entre a segunda e a última parte da classificação indica, desta vez não será fácil para Raikkonen ultrapassar Massa, a exemplo do ocorrido na Malásia. Há mais variáveis em jogo.
Hamilton parecia ter o carro mais rápido do fim de semana nos treinos de quinta-feira. Mas ontem ficou apenas em terceiro. “Minhas duas voltas lançadas foram muito boas. Não esperava ver nossos adversários tão rápidos.” A Ferrari o surpreendeu. “Confio, porém, na nossa estratégia.” O tempos dos três primeiros sugerem que Massa para um volta antes de Raikkonen e Hamilton duas voltas depois. Para Hamilton, o resultado da prova está em aberto, “apesar da vantagem da Ferrari”.
Heikki Kovalainen, da McLaren, larga em quarto. Nos treinos livres e na classificação demonstrou não acompanhar o ritmo de Hamilton e dos pilotos da Ferrari, na sua frente no grid. De manhã, bateu. “Corrida é outro negócio”, lembrou. Na BMW, de novo Robert Kubica ofuscou Nick Heidfeld, seu parceiro. O polonês registrou bom quinto tempo, enquanto o alemão, apenas o 13º. “Esse tempo é o máximo possível”, afirmou Kubica. Já se fala no paddock que Fernando Alonso poderá ser o companheiro de Kubica em 2009 na BMW.
O espanhol mais uma vez mostrou sua classe ao tirar de um carro lento o sétimo tempo. “Nós não estamos lutando pelo campeonato, podemos assumir alguns riscos na prova”, adiantou. Nelsinho Piquet, também da Renault, de novo não foi bem. Mônaco é, em geral, bastante difícil para os estreantes na Fórmula 1. Nelsinho sai em 17º. “Tive um problema nos freios na primeira parte que acabou por mexer com minha confiança”, explicou o piloto.
Além da excepcional volta de Massa, outro piloto que deixou a arquibancada em pé foi Nico Rosberg, da Williams, com ótimo sexto tempo. “Eu me diverti atingindo o limite extremo.” Como Massa, acredita que se chover será uma “loucura”. Rubens Barrichello, da Honda, culpou o tráfego por não ter avançado para a última parte da classificação, o que o faz largar em 15º.
Barrichello não perderá posições no grid de largada
Fonte: F-1 na Web - Felipe Zangiacomo
Os comissários do GP de Mônaco decidiram não punir o brasileiro Rubens Barrichello, depois que o piloto da Honda foi acusado de atrapalhar o italiano Giancarlo Fisichella, da Force India.
Último colocado no grid de largada, Fisichella reclamou bastante da atitude de Barrichello, acusando o brasileiro de ter atrapalhado sua melhor volta.
“Minha primeira tentativa foi boa. A segunda estava melhor ainda, mas perdi a chance de fazer uma boa volta por causa do Barrichello, que estava muito lento. É frustrante”, declarou o italiano depois do treino.
Fisichella e Barrichello foram chamados à sala dos comissários, que, depois de analisarem as imagens, avaliaram que o comportamento do brasileiro não merecia punição.
Através de um comunicado, os comissários disseram: “Depois de ouvir as versões dos dois pilotos, decidimos que o incidente não requer nenhuma medida”.
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