Fonte: Base Militar
Por YAAKOV KATZ

O Ministério da Defesa de Israel entregou um pedido oficial ao Pentágono duas semanas atrás solicitando a autorização para a compra de caças stealth F-35 (Joint Strike Fighters - JSF). Estima-se que cada aeronave custe entre US$70-80 milhões. Além dos 25 aviões construidos pela firma americana Lockheed Martin, o Defense Ministry também solicitou uma opção para adquirir 50 células adicionais. Desde setembro do ano passado, as Forças de Defesa de Israel - IDF - anunciaram sua intenção de comprar até 100 caças JSF ao longo da próxima década. Duas semanas atrás, finalmente, foi enviada uma Carta de Solicitação oficial (Letter of Request - LOR) ao Pentágono. O anúncio do pedido israelense foi comunicado no mesmo momento em que uma delegação síria de alto-nível se encontrava em Moscou para discussões de aquisição de armamento junto ao Ministério de Defesa russo. A Síria está interessada na compra de caças MiG avançados, mísseis anti-aéreos S300 e submarinos avançados. No pedido, Israel também solicitou o fornecimento de uma quantidade de caças JSF capazes de realizar decolagens e pousos verticais (F-35B). Esta seria a primeira vez em que a IAF obteria tal capacidade. O pedido nasceu da preocupação de que os aeródromos pudessem ser paralizados após um ataque inimigo com mísseis em um hipotético conflito futuro. A entrega, muito provavelmente começará em 2013 e Bob Trice, Vice President Sênior da Lockheed Martin atualmente em Israel, disse nesta quinta-feira que a LM providenciaria todo o apoio necessário para que os governos israelense e americano consigam concluir este acordo. É possível, no entanto, que os aviões cheguem ainda mais cedo.

Em outubro, o jornal Jerusalem Post reportou que o Ministro da Defesa Ehud Barak havia solicitado aos americanos que as entregas se iniciassem ainda em 2012.
O interesse de Israel pela versão de decolagem vertical (STOVL) foi mencionado pela primeira vez no Jerusalem Post em dezembro. A decisão de se considerar a aeronave de decolagem vertical, chamado de F-35B, foi feita devido ao entendimento de que durante um conflito as bases aéreas e as pistas israelenses devem ser fortemente alvejadas por mísseis inimigos.

Nesta configuração, o F-35B pode pairar, decolar verticalmente, decolar em algumas dezenas de metros com sua carga máxima, ou decolar verticalmente com uma carga leve. Quando a aeronave transiciona de dos jatos verticais para o vôo horizontal, as portas se fecham e o piloto pode então acelerar até velocidades supersônicas. Oito países - incluindo a Grã-Bretanha, Turquia e Austrália - são membros do programa JSF. Israel apresenta o status de Participante da Cooperação de Segurança (Security Cooperation Participant) após pagar, em 2003, US$20 milhões para poder ter acesso à informação acumulada durante o desenvolvimento da aeronave. Além desta requisição pelo JSF, Israel também solicitou ao Pentágono a autorização de compra para entre 5 e 6 C-130 Hercules de transporte para iniciar a substituição de sua frota obsoleta.


Israel detalha pedido do F-35
Modelo deve embarcar equipamentos de guerra eletrônica e sistemas de transporte bélico
Hercules Araújo
Fonte: AirWay
A Força Aérea de Israel completou a revisão para seu requerimento de especificações para a variante nacional do Lockheed Martin F-35 Joint Strike Fighter com Tel Aviv aguardando tomar a decisão de compra de 100 destes caças americanos para breve.

Os detalhes do requerimento continuam em sigilo, mas sabe-se que foi incluído um pacote de guerra eletrônica de fabricação israelense e um novo sistema de transporte de bombas internas para armamentos fabricados pelas Indústrias Militares Israelenses.

A equipe de generais das forças de Defesa israelenses logo devem decidir como os F-35 serão comprados, além de estabelecer um cronograma de entrega. “Nós queremos esta aeronave assim que possível”, disse uma fonte da Força Aérea Israelense.

Outras fontes dizem que o país planeja assinar uma carta de entendimentos em 2009, com entregas para começar até o final de 2014. Israel juntou-se ao programa em 2002 com o nome da parceria como Security Cooperation Participant.