O Pacto Molotov-Ribbentrop, também conhecido como Tratado Molotov-Ribbentrop, Pacto Nazi-Soviético, Tratado Nazi-Soviético, Pacto Hitler-Stalin, Pacto Germano-Soviético, ou simplesmente Tratado de não-agressão Germano-Soviético, foi um tratado de não-agressão firmado às vésperas da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), entre a Alemanha Nazista e a União Soviética.
Assinado em Moscou (23 de agosto de 1939), pelo Ministro do Exterior Soviético Vyacheslav Molotov e o Ministro do Exterior da Alemanha Nazista Joachim von Ribbentrop, em linhas gerais estabelecia que ambas as nações se comprometiam a manter-se afastadas uma da outra em termos bélicos. Nenhuma nação favoreceria os inimigos da outra, nem tampouco invadiriam seus respectivos territórios, além do que, a União Soviética não reagiria a uma agressão alemã à Polônia, e que, em contrapartida, a Alemanha apoiaria uma invasão soviética à Finlândia, entre outras concessões. De facto à invasão nazista na Polônia seguiu-se à invasão soviética também na Polônia e na Finlândia ainda em 1939.
Este novo facto nas relações internacionais alarmou a comunidade das nações, não só porque os nazistas eram inimigos dos comunistas, mas também porque, secretamente, objetivava a divisão dos estados da Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia e Romênia segundo as esferas de interesses de ambas as partes. Apesar da pompa que se seguiu à divulgação das noticias do tratado, a União Soviética manteve-se em estado de alerta, por não confiar plenamente nos propósitos reais do acordo, uma vez que Hitler sempre havia declarado como meta a eliminação do comunismo. Desse modo, o pacto constituía apenas uma manobra diplomática nazista, cujas tropas estariam ocupadas nos territórios invadidos da Europa, incapazes, estratégicamente, de enfrentar uma nação tão poderosa como a União Soviética.
O pacto durou até 22 de junho de 1941, quando a Alemanha, sem prévio aviso, iniciou a invasão do território soviético pela Operação Barbarossa.
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