Evangelho (Mateus 7,21-27)

Domingo, 1 de Junho de 2008
9º Domingo Tempo Comum

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21"Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus.
22Naquele dia, muitos vão me dizer: 'Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?'
23Então eu lhes direi publicamente: 'Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós, que praticais o mal'.
24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha.
26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!"



São Justino

São Justino Nós entramos neste mês do Sagrado Coração de Jesus, no qual em seu primeiro dia contemplamos a vida do São Justino, que ao encontrar-se com a verdade que brota do Coração do Senhor entregou-se de corpo e alma a vida para Deus. São Justino, grande filósofo cristão, nasceu em Flávia Neápolis ( Palestina), onde começou desde cedo sua caminhada em busca da fé.
Este santo nasceu no paganismo e levado pelo desejo da verdade enveredou-se primeiramente na doutrina de Aristóteles, depois seguiu o pensamento de Platão, que começou ir de encontro aos seus anseios, porém perdia-se no 'mundo das idéias', pois foi-lhe apresentado um Deus abstrato. Aconteceu que Justino conheceu um velho judeu cristão que, de maneira ungida e simples, acompanhou a busca deste até as portas da 'Verdade', que lhe foram abertas pela chave da fé, a qual é dada como dom aos corações desejos de Deus.
Depois de batizado, Justino foi para Roma onde dedicou a formar discípulos de Cristo através de uma escola de catequese: 'Filosofia Cristã'. Escreveu, defendeu e argumentou em favor do Cristianismo, que na época não era nem compreendido, por isso considerado de tal modo ilegal que ele foi vítima da denúncia de um filósofo pagão, o qual levou-o ao tribunal e à morte por decapitação, isto em 165.