Arrivée à Keflavik
Arrivée des militaires français en Islande

NOTA: Como parte desse retorno a estrutura da OATN a Força Aerea Francesa esta tomando parte no exercício Air Islande 2008. O que ja cuminou com a interceptação de um Tu-95 Russo por caças MIRAGE 2000-5 Franceses (dai as fotos) veja os links em francês: LINK1 & LINK2

França reforma Exército para voltar a liderar Otan

Sarkozy argumenta que Forças Armadas reduzidas e mais bem equipadas estarão mais aptas a combater ameaças como a do terror

AP e Reuters, Paris VIA ESTADÃO

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou ontem uma nova política de Defesa, destinada a reconduzir o país ao comando militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Pelo plano, o Exército terá seu tamanho reduzido e ganhará equipamentos mais evoluídos tecnologicamente.

"Podemos renovar nossas relações com a Otan sem temer por nossa independência e sem correr o risco de sermos arrastados a uma guerra contra nossa vontade", disse Sarkozy, que ressaltou que o país manterá suas próprias políticas de dissuasão nuclear.

Em 1966, o então presidente francês, general Charles de Gaulle, retirou a França do comando militar da Otan para ressaltar a independência do país em relação a Washington. A decisão de voltar ao comando da organização atlântica reflete a política externa do presidente francês, que dá grande importância à proximidade com os EUA. Sarkozy afirmou ainda que o país precisa dar prioridade à segurança interna, além de adaptar-se para combater as ameaças modernas, como o terrorismo. Segundo Sarkozy, o Exército menor se tornará mais ágil.

Para modernizar as tropas, o líder conservador disse que 54 mil cargos administrativos e de apoio serão cortados nos próximos sete anos. Com isso, o Exército francês passará a ter cerca de 225 mil pessoas, entre militares e servidores civis.

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Sarkozy defende retorno da França à estrutura militar da Otan

Fonte: UOL

Paris, 17 jun (EFE).- O presidente da França, Nicolas Sarkozy, defendeu hoje sua vontade de que a França volte ao comando militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) caso o projeto sobre a construção da Europa da Defesa avance, com o argumento de que a Europa ganharia mais importância.

O chefe de Estado também garantiu que a França não colocará suas forças sob o comando da Otan em tempos de paz e que sua dissuasão nuclear continuará sendo "estritamente nacional".

Há dois meses, na cúpula da Otan em Bucareste (Romênia), Sarkozy anunciou seu plano para que a França fosse reintegrada ao comando militar integrado da Otan no próximo ano com a condição de que a construção da Europa da Defesa também avançasse.

Em 1966, o então presidente francês, Charles de Gaulle, retirou seu país das estruturas militares da Aliança por causa das diferenças com Washington.

A Otan é "a aliança entre os europeus e os Estados Unidos, mas também é, embora não se diga muito, um tratado de aliança entre as próprias nações européias", afirmou Sarkozy ao apresentar as novas orientações de defesa e segurança nacional da França diante dos desafios e ameaças do século XXI.

Após lembrar que quase todos os membros da França na União Européia (UE) são também membros da Aliança Atlântica, disse que a situação deste país "fora do comando militar" alimenta "uma desconfiança sobre o objeto da ambição na Europa", especialmente entre os Estados orientais do continente.

Com o retorno da França à estrutura militar integrada da Otan, a Aliança daria "um maior lugar à Europa", afirmou Sarkozy.

Ele acrescentou que a comissão sobre a defesa e a segurança nacional, na qual baseia sua reforma das forças armadas para enfrentar as novas ameaças do mundo globalizado, chegou à conclusão de que "nada se opõe" a que a França participe das estruturas militares da Otan.

A "França é um aliado independente, um parceiro livre. Os princípios fixados pelo general de Gaulle também valem para mim", declarou o chefe de Estado.

Ou seja, a França conservará o tempo todo uma liberdade de apreciação total sobre o envio de suas tropas a operações e "não colocará nenhum contingente militar sob o comando da Otan em tempos de paz", afirmou.

Além disso, "a dissuasão nuclear da França continuará sendo estritamente nacional, mesmo quando a própria existência de nossa dissuasão for uma contribuição para a segurança de toda a Europa", declarou.

Acrescentou que "sobre a base destes princípios que cada um na Aliança respeita, compreende e reconhece", a França poderá "renovar" sua relação com a Otan "sem temor" de sua independência e "sem risco" de se ver arrastada para uma guerra contra a sua vontade.